Gol (GOLL4): ‘Voa Brasil deve começar a funcionar no segundo semestre’

Programa pretende oferecer passagens aéreas por R$ 200 a aposentados, estudantes e funcionários públicos

Interior de aeronave da Gol (GOLL4). Foto: Divulgação
Interior de aeronave da Gol (GOLL4). Foto: Divulgação

O presidente da Gol (GOLL4), Celso Guimarães Ferrer, deu alguns detalhes sobre o programa do governo federal “Voa Brasil”, que pretende oferecer passagens aéreas por R$ 200 para aposentados, pensionistas, estudantes e funcionários públicos com renda de até R$ 6,8 mil.

Segundo o executivo, a estimativa é de que o programa tenha um desenho final no primeiro semestre e comece a funcionar na aérea nos períodos de baixa temporada do segundo semestre.

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“O Voa brasil está em momento de alinhamento conceitual. O governo basicamente quer mais pessoas com acesso ao transporte aéreo e isso vai de encontro ao nosso propósito. Foi estabelecido um grupo de trabalho multidisciplinar e que visa começar a pensar as regras de como seria o programa destinado ao público final”, disse o executivo, durante teleconferência de resultados do primeiro trimestre.

O programa foi anunciado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, em meados de março e chegou a causar uma confusão no mercado e no próprio Planalto, que foi pego de surpresa.

O executivo destacou que a aérea é favorável ao programa, desde que ele não canibalize com a demanda atual da empresa.

“A Gol já pratica tarifas abaixo de R$ 200. O importante é que a gente use nesse programa em momentos de baixa sazonalidade para dar acesso a clientes que não estão voando”, disse.

Ele defendeu que a liberdade tarifária das aéreas não será perdida com o programa e que caberia às aéreas fazer a gestão do inventário do programa.

“A gente que vai fazer a gestão de inventário, alocar a tarifa onde a gente tem espaço ocioso. Mais ou menos o que a gente faz com o programa de fidelidade”, disse.

Entre os temas na mesa em debate hoje está como será feito o controle do inventário por cada aérea, se vai ter um portal específico, o período e mecanismos para garantir que seja uma demanda adicional.

“Queremos trazer cliente que não está voando. Vamos fazer checagem de CPF (ver se o passageiro já não voa com a aérea), usar programas do governo federal e ver se o cliente está ativo (como programas de assistência social)”, disse.

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