Seca faz rios amazônicos atingirem recordes de baixa

Em Manaus, o rio Negro chegou a 16,75 metros, 3,7 metros abaixo da faixa de normalidade para o período

Vista aérea do Rio Amazonas na floresta Amazônica. Foto é da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica do Pará.
Vista aérea do Rio Amazonas na floresta Amazônica. Foto é da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica do Pará.

A seca extrema que atinge a Amazônia continua a fazer com que os principais rios da região registrem níveis abaixo da média histórica.

O Boletim de Alerta Hidrológico, publicado na sexta-feira (13), traz dados alarmantes sobre o nível dos rios na região, sem expectativa de melhora em breve.

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Em Manaus, o rio Negro chegou a 16,75 metros, 3,7 metros abaixo da faixa de normalidade para o período. O nível do rio desce 24 cm por dia.

De acordo com Andrea Ramos, meteorologista da Climatempo, “estamos vivendo período de estiagem, normalmente ligado à diminuição de chuvas, mas que nesse ano houve ainda menos chuvas”.

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“Na região Norte, a gente tem um período chuvoso e outro menos chuvoso. O problema é que tanto no período chuvoso não choveu tanto. E agora, que seria o período menos chuvoso, menos ainda”, explicou.

Em Tabatinga (AM), o rio Solimões marcou 1,79 m, o nível mais baixo já registrado desde 1983.

Enquanto isso, o rio Solimões em Itapéua (AM) está em 2,3 m, sendo a terceira menor cota já registrada.

A cota do rio Solimões em Fonte Boa (AM) é de 10,16 m, a 8ª mais baixa da história.

Ao mesmo tempo, o nível do rio Madeira, um dos mais importantes afluentes do rio Amazonas, chegou a 41 cm no sábado (14), menor marca desde 1967.

Já em Rio Branco (AC), o rio Acre está em 1,28 m, a segunda menor cota da história, atrás da marca de 1,24 m registrada em 2022.

Por fim, o rio Xingu está entre os 10 menores níveis já registrados desde 1977. A cota atual é de 3,37 m na estação Boa Sorte.

Com informações do Valor Econômico.

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