Eletrobras (ELET3; ELET6): Acionistas aprovam fim da vaga para representante dos empregados no conselho de administração

A categoria excluída alega conhecer 'a fundo o negócio da companhia, seus pontos fortes e suas vulnerabilidades'

Eletrobras foi privatizada em processo realizado em junho de 2022. (Foto: Rafael Henrique/Reuters)
Eletrobras foi privatizada em processo realizado em junho de 2022. (Foto: Rafael Henrique/Reuters)

Os acionistas da Eletrobras (ELET3; ELET6), reunidos em assembleia geral extraordinária (AGE), decidiram na segunda-feira (17), por maioria, acabar com o posto de representante dos funcionários da empresa no conselho de administração da companhia.

A votação contou com 695.729.128 votos favoráveis, ou 68,69% do total presente na AGE; 272.810.295 votos contrários, equivalentes a 26,94% do total; e 44.285.863 abstenções, ou 4,37% do total.

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A matéria fez parte de um bloco de oito itens de alteração do Estatuto Social da companhia. No bloco, além da exclusão da previsão estatutária do cargo de conselheiro eleito como representante dos empregados, foi incluída uma disposição transitória a respeito do mandato atualmente em curso do representante dos empregados, que terminará na assembleia geral ordinária (AGO) de 2024.

Também foram aprovados, entre outros itens, a correção e uniformização da nomenclatura do cargo dos diretores vice-presidentes executivos e a correção e uniformização da nomenclatura do Comitê de Auditoria e Riscos no Estatuto Social.

Entre os acionistas que votaram contra a mudança no estatuto social, destaque para BNDES e BNDESPar, Previ e Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel).

“O representante dos empregados no Conselho conhece a fundo o negócio da companhia, seus pontos fortes, suas vulnerabilidades, a consistência de cada uma das áreas técnicas, os problemas de segurança operacional, dentre outros aspectos. Trata-se de um conselheiro que detém um ativo intangível de conhecer a empresa e os empregados melhor do que qualquer um dos seus pares, o que eleva o nível do colegiado para outro patamar, além de ter uma visão acurada do clima organizacional e do ambiente interno”, frisou a Aeel em seu voto.

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