Volume negociado de ações da Petrobras atinge R$ 3,6 bilhões, o maior desde agosto

Declarações da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, sobre o Plano Estratégico para os próximos cinco anos da empresa ajudaram a impulsionar uma alta consistente das ações da petroleira na sessão de hoje, o que elevou também o montante negociado dos papéis para valores que não eram vistos desde agosto. Por volta das 16h45, o volume […]

Declarações da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, sobre o Plano Estratégico para os próximos cinco anos da empresa ajudaram a impulsionar uma alta consistente das ações da petroleira na sessão de hoje, o que elevou também o montante negociado dos papéis para valores que não eram vistos desde agosto.

Por volta das 16h45, o volume negociado de ações da petroleira, juntando ações ordinárias e preferenciais, era de R$ 3,6 bilhões nesta sexta-feira. Na mesma hora, o volume negociado no Ibovespa era de R$ 12,2 bilhões.

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No mesmo horário, os papéis PN avançavam 4,01%, a R$ 39,43, e as ON subiam 5,35%, a R$ 43,29, enquanto o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 1,37%, aos 128.664 pontos.

A última vez que o volume negociado em ações da Petrobras tinha ultrapassado os R$ 3 bilhões tinha sido em 30 de agosto deste ano, quando o montante chegou a R$ 4,9 bilhões.

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A estatal apresentou seu plano de negócios com investimentos no montante de US$ 111 bilhões, 9% maior em relação aos US$ 102 bilhões do atual plano (2024-2028). Além disso, a estatal anunciou o pagamento em R$ 20 bilhões em dividendos extraordinários.

O valor de mercado da companhia chegou a R$ 543,8 bilhões na tarde desta sexta-feira, o que representa um incremento de R$ 25,7 bilhões em relação ao pregão anterior.

O gestor de ações da GAP Asset, Viccenzo Paternostro, afirma que três variáveis eram importantes na apresentação do plano de negócios: a confirmação da distribuição dos proventos — que veio em linha com o esperado —, o mix de investimentos, que continuou com foco em exploração e produção (E&P) ao longo do período de cinco anos e o nível de investimentos em 2025.

“O capex de 2025 era muito importante porque garante um carrego bom ao longo do ano. O acionista não vai vender agora porque o dividendo vai continuar alto no ano que vem. O meu medo era se o capex fosse muito alto e, com isso, poderia valer mais a pena investir em outras companhias que não são estatais, como Exxon e Shell”, afirma.

Além disso, com o potencial de alavancagem, mantendo o caixa mínimo e dívida bruta máxima, a empresa ganha espaço para pagar mais dividendos. “Consegue pagar entre 18% e 20% de ‘dividends yield’ [rendimento de dividendos] no ano que vem”, avalia o gestor.

Um ponto de atenção, porém, ainda é a questão da governança, diz Paternostro, como o investimento de US$ 2 bilhões em etanol, “que já foi feito no outro governo e não deu certo”. Ainda assim, ele diz que, no geral, o plano foi positivo, e não há indícios de que a Petrobras esteja voltando aos problemas que já enfrentou, como forte interferência do governo e má administração.

*Com informações do Valor Econômico

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