Volume de serviços avança 1,7% em março, para maior patamar desde maio de 2015

Na comparação com março de 2021, o indicador teve alta de 11,4%

Varejo de roupas. Foto: Pixabay
Varejo de roupas. Foto: Pixabay

O volume de serviços prestados no país teve alta de 1,7% em março, frente a fevereiro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em fevereiro, o setor tinha avançado 0,4% (dado revisado após divulgação inicial de -0,2%). Com o desempenho de março, os serviços recuperaram a perda de janeiro (-1,8%) e alcançaram o maior patamar de produção desde maio de 2015.

Além disso, os serviços estão, em média, 7,2% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020. Algumas atividades, no entanto, ainda não recuperaram o patamar do pré-pandemia.

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Na comparação com março de 2021, o indicador teve alta de 11,4%. No resultado acumulado em 12 meses até março, houve alta de 13,6%. No acumulado do ano, o volume de subiu 9,4% frente a igual período de 2021.

O resultado na série com ajuste sazonal ficou acima da mediana das estimativas de 26 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de variação de 0,9%. O intervalo das projeções ia queda de 0,4% a alta de 2,5%. Já a expectativa mediana para o resultado de março de 2022 frente a março de 2021 era de 8,3%, com intervalo entre 7,2% e 10,7%.

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Todas as cinco atividades acompanhadas pela pesquisa tiveram alta na passagem de fevereiro para março. Foram destaque os transportes (2,7%) e os serviços de informação e comunicação (1,7%).

O IBGE informou ainda que a receita nominal subiu 1,2% na passagem entre fevereiro e março. Na comparação com março de 2021, a receita de serviços teve alta de 17,9%.

Em março de 2022, frente a fevereiro, 24 das 27 unidades da federação investigadas registraram taxas positivas. Entre os locais com alta, o impacto mais importante veio de São Paulo (2,7%), seguido por Minas Gerais (6,4%) Distrito Federal (10,3%), Santa Catarina (4,2%), Rio Grande do Sul (2,6%) e Rio de Janeiro (0,8%).

 

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