Voepass é uma das aéreas mais antigas em operação no Brasil

Empresa foi fundada em 1995 e atualmente é quarta maior companhia aérea do Brasil

A Voepass (antiga Passaredo), cujo avião caiu nesta sexta-feira (9) em Vinhedo (SP), é uma operadora aérea de longa data no Brasil.

A empresa era uma parceira da Gol, que chegou a fazer um movimento de consolidação com a aérea para levar os “slots” da Voepass em Congonhas.

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Mas o negócio não prosperou. Hoje, no entanto, a Voepass é uma parceira da Latam, que usa as aeronaves ATR para avançar na aviação regional.

Voepass começou em 1995

A Voepass é uma das aéreas brasileiras mais antigas em operação. O negócio começou em 1995. Hoje, a empresa é a quarta maior companhia aérea do país, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

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A frota da Voepass é de 15 aeronaves nos modelos ATR 42 e ATR 72, que atendem 37 destinos em todas as regiões do Brasil e transportaram mais de 500 mil passageiros em 2023.

A empresa tem hoje mais de mil colaboradores e, assim, faz parte da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) e da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (Alta).

Entrada da Passaredo

Em 2019, a Passaredo comprou a empresa aérea MAP e migrou seu nome para Voepass.

Em junho de 2021, a Gol chegou a anunciar a compra da MAP do grupo Voepass, em um movimento lido como uma forma de a Gol levar os “slots” em Congonhas que estavam no grupo Voepass — um total de 26.

Na época, a Gol ofereceu cerca de R$ 120 milhões (considerando dívida) pela MAP. O negócio era uma forma de ajudar a própria Voepass, que atravessava dificuldades financeiras por causa da pandemia.

Voepass: parceira estratégica

Na época, a Voepass era uma parceira bastante estratégica da Gol. Quando a aquisição foi anunciada, o mercado a entendeu como uma forma de a Gol blindar sua parceira da Azul, que em 2020 comprou a TwoFlex — empresa regional que também era parceira da Gol, operando com aviões menores.

O negócio com a Gol, entretanto, não foi para frente. A Voepass, no fim, se reestruturou sozinha e passou a ampliar sua operação. Nos bastidores, a leitura era de que o negócio no fim não fazia mais sentido uma vez que regras na divisão dos “slots” dificultariam a transferência dos horários para a Gol.

Hoje, a Voepass é parceira estratégica da Latam, que usa os aviões menores da empresa para conseguir ampliar sua operação regional. O ATR é um avião mais versátil e menor para se operar em aeroportos com menor densidade, ao passo que Latam usa aeronaves Airbus, de maior capacidade.

O ATR, modelo envolvido no acidente, é amplamente usado na indústria aérea global e o principal modelo turboélice do mundo. A Azul também opera o avião no Brasil.

Com informações do Valor Econômico

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