Veja como a economia do Brasil se sai na Copa de 2022 do PIB

No futebol, resultado brasileiro seria daqueles que seriam lembrados por gerações e gerações

Foto: Rafael Henrique/SOPA ImagesReuters
Foto: Rafael Henrique/SOPA ImagesReuters

Em uma imaginária Copa do Mundo do PIB, o Brasil seria um fracasso retumbante, daqueles que no futebol seria lembrado por gerações e gerações. No acumulado do PIB de 2019 a 2022 (período de disputa da Copa do Qatar), a economia brasileira cresceu 4,6%, o que não permitiria que o país passasse nem da primeira fase.

GRUPO A

Variação do PIB no acumulado de 2019 a 2022, em %

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PaísIndicador
Equador-1,10
Holanda7,4
Qatar2
Senegal17,8
Fonte: FMI

O grupo do Brasil tem duas das favoritas ao título: Camarões acumulou alta de 11,9%, e a Sérvia, 14,9%. Das 31 seleções comparadas (Inglaterra e País de Gales usaram os dados do Reino Unido), somente cinco tiveram crescimento superior a dois dígitos. A outra seleção do grupo brasileiro, a Suíça, também teve desempenho melhor: 5,1%.

GRUPO B

Variação do PIB no acumulado de 2019 a 2022, em %

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PaísIndicador
Estados Unidos6,1
Inglaterra2,7
Irã8,1
País de Gales2,17
Fonte: FMI

A comparação do período de quatro anos usando projeções do FMI para 2022 é uma tentativa de amenizar possíveis distorções em caso de um país que tivesse crescimento muito forte neste ano de certa forma por um resultado ruim em 2021. Caso fosse levado em conta apenas a estimativa do FMI para este ano, o Brasil também não passaria para as oitavas de final, mas ficaria à frente da Suíça.]

GRUPO C

Variação do PIB no acumulado de 2019 a 2022, em %

PaísIndicador
Arábia Saudita6,8
Argentina1,4
México-1,8
Polônia12,6
Fonte: FMI

Dos latino-americanos, o único que avançou de fase foi a Costa Rica, com crescimento de 9,9%. Uruguai e Argentina tiveram avanços inferiores ao brasileiro, e Equador e México, ainda piores, registraram contração da economia no período de 2019 a 2022.

GRUPO D

Variação do PIB no acumulado de 2019 a 2022, em %

PaísIndicador
Austrália8,6
Dinamarca7
França2,7
Tunísia-2,3
Fonte: FMI

Estados Unidos, Coreia do Sul, Holanda, Arábia Saudita, Polônia, Austrália e Alemanha são os países que estão entre os 20 maiores PIBs globais e que passaram para as oitavas de final. Algumas, porém, mais por sorte no chaveamento do que por competência. Caso da Alemanha, por exemplo, que acumulou alta de 1,4% em quatro anos, mas caiu num grupo com dois países que tiveram retração: Espanha e Japão.

GRUPO E

Variação do PIB no acumulado de 2019 a 2022, em %

PaísIndicador
Alemanha1,4
Costa Rica9,9
Espanha-0,2
Japão-1,7
Fonte: FMI

França e Inglaterra, o quinto e o sexto maiores PIBs do mundo, tiveram desempenhos melhores que o da Alemanha para o período, mas não tiveram a mesma sorte na competição.

GRUPO F

Variação do PIB no acumulado de 2019 a 2022, em %

PaísIndicador
Bélgica4,8
Canadá4,3
Croácia9,9
Marrocos3,9
Fonte: FMI

A Sérvia foi, além da Polônia, o único país fora da África que registrou avanço superior a 10% entre os participantes da Copa do Mundo de 2022.

GRUPO G

Variação do PIB no acumulado de 2019 a 2022, em %

PaísIndicador
Brasil4,6
Camarões11,9
Sérvia14,9
Suíça5,1
Fonte: FMI

Camarões, que passou no grupo do Brasil, Gana e Senegal também tiveram alta de dois dígitos para 2019 a 2022.

Oitavas

A primeira fase do mata-mata teve poucos confrontos parelhos. Um deles foi entre Irã e Holanda, vencido pelos iranianos por 8,1% a 7,4%.

O principal destaque foi a disputa entre Camarões e Gana. Os primeiros entraram na Copa com o quinto maior crescimento do período, o que era quase uma garantia de chegar às quartas-de-final. Porém, deram o azar de enfrentar logo de cara Gana, com seus 16,8%. Fim de jornada para os camaroneses, conhecidos como Leões Indomáveis no futebol.

Em uma das goleadas da fase, a Croácia passou pela Alemanha por 9,9% a 1,4%. Para os alemães, com o 26º maior crescimento nos anos de comparação, chegar às oitavas foi uma vitória, porém.

Quartas

No único confronto dessa fase entre duas seleções com crescimento de dois dígitos, a favorita Senegal superou a Polônia: 18% a 12,6%.

A Sérvia, que vinha do grupo do Brasil, bateu a Costa Rica, que havia batido a Bélgica na fase anterior.

A disputa mais acirrada da rodada novamente envolveu os iranianos, mas sem a mesma sorte dessa vez. Eles foram superados pelos australianos, que acumularam alta do PIB de 8,6%.

Semifinal

A Austrália tinha a oitava maior alta de PIB e ao chegar às semifinais superou todas as expectativas. No confronto contra Gana, porém, tomou goleada dos africanos e sua expansão de 16,8%.

No outro lado da chave, uma disputa mais parelha. A Sérvia vinha forte com seu avanço de 14,9%, mas foi insuficiente para bater Senegal.

Final

O confronto decisivo reservou a disputa mais forte de todo o torneio. Gana vinha superando todos os adversários com uma diferença de mais de cinco pontos percentuais. Não mais. O troféu coube a Senegal, que não teve vitórias tão expressivas, mas nunca foi ameaçado de verdade.

No terceiro lugar, a Sérvia venceu a Austrália com facilidade.

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