Sistema financeiro suporta claramente mudanças regulatórias em curso, diz Aquino, do BC
Ao comentar sobre o processo de mudanças regulatórias, o diretor de fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino Santos, destacou que o sistema financeiro “suporta claramente as mudanças em curso”. Aquino concedeu entrevista coletiva pela manhã sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF). O diretor disse que o sistema financeiro é “robusto e preparado” […]
Ao comentar sobre o processo de mudanças regulatórias, o diretor de fiscalização do Banco Central (BC), Ailton de Aquino Santos, destacou que o sistema financeiro “suporta claramente as mudanças em curso”. Aquino concedeu entrevista coletiva pela manhã sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF).
O diretor disse que o sistema financeiro é “robusto e preparado” e que gosta de ressaltar isso porque acompanha o debate público e há algumas entidades de classe preocupadas com o novo conjunto regulatório.
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“Hoje eu vi uma matéria nesse sentido, a quantidade de regulações que estamos implementando entre final de 2024 e início de 2025, mas nós temos tranquilidade. Os nossos exercícios comprovam que o sistema financeiro suporta claramente as mudanças em curso”, disse.
O Valor publicou nesta quinta-feira reportagem sobre o avanço da agenda regulatória do Banco Central neste fim de ano e no início de 2025. Entre consultas públicas e publicação de normas, o regulador deve tratar de temas da área prudencial, de câmbio e de criptomoedas.
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As novas regras contábeis para mensuração e registro de instrumento financeiros é um desses temas. A nova regulamentação se alinha a normas aos padrões internacionais IFRS 9 e entra em vigor em 1º de janeiro de 2025.
Pesquisa do BC com entidades responsáveis por 84% das exposições de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) mostrou que elas estimam um aumento agregado de R$ 37,8 bilhões nas provisões. O montante será contabilizado como contrapartida de capital e não tem impacto no resultado das instituições financeiras.
Para o BC, apesar do impacto no início da transição, as novas regras “deixarão o SFN mais robusto para enfrentar futuras materializações de risco de crédito”.
*Com informações do Valor Econômico