Setor de serviços tem maior alta desde 2022, diz IBGE

Na avaliação do IBGE, o que determina o bom momento atual do setor são os serviços prestados à família, principalmente os relacionados à inovações tecnológicas

A expansão de 1,7% no volume de serviços em junho ante maio foi a mais forte desde dezembro de 2022 (2,7%), informou há pouco Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesta terça-feira (13), o instituto anunciou a PMS de junho. Com o aumento, a economia de serviços atingiu novo recorde, e está 0,5% acima da máxima histórica anterior, de dezembro de 2022.

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Uma combinação de fatores favoráveis levou ao resultado, informou o especialista. O técnico comentou que o contexto, em junho desse ano, é diferente do observado no período do recorde anterior. Em dezembro de 2022, lembrou ele, a pandemia começava a enfraquecer – até terminar em maio de 2023, globalmente.

Lobo foi questionado se o contexto macroeconômico atual, com inflação controlada e massa salarial em alta, poderia explicar maior demanda interna por serviços.

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“Mas para dizer isso seria preciso dizer que serviço prestados às famílias está comandando o dinamismo do setor de serviços”, ponderou, a falar que esse não é o caso.

Para ele, a boa conjuntura macroeconômica atual, “mais ajuda mais do que atrapalha – mas não é determinante para o setor de serviços, atualmente”, nas palavras do técnico.

No entendimento dele, o que determina o bom momento atual do setor são os serviços prestados à família, principalmente os relacionados à inovações tecnológicas.

O técnico comentou que a condução do setor de serviços em patamar recorde tem muito a ver mais com a evolução positiva de serviços de tecnologia da informação e de comunicação. Esse segmento, bem como os relacionados a ele, tem crescido desde a pandemia, e mostra-se em trajetória crescente.

“Os serviços de tecnologia da informação seguem demandados como muito importantes” disse, a citar, ainda “outros coadjuvantes importantes”. Entre os lembrados por ele estão os ligados à intermediação de negócios em geral, como ‘apps’ de delivery, plataformas de e-commerce; e serviços financeiros digitais, como “apps” de bancos, por exemplo.

Com informações do Valor Econômico

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