O que Lula deve discutir com grandes banqueiros do Brasil nesta quarta-feira?
Encontro deve ter presença de representantes da Febraban, Itaú, Bradesco, Santander, BTG e Safra
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir nesta quarta-feira com os presidentes dos principais bancos do país. O encontro está previsto para ocorrer no fim da manhã, por volta das 11h30, no Palácio do Planalto.
O jornal Valor Econômico destaca que a agenda deve contar com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Bem como de Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, BTG Pactual e Banco Safra.
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A reunião é considerada uma “vitória” do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Que é quem fez a interlocução para que Lula recebesses os banqueiros na sede do Executivo.
Conforme o Valor, uma das fontes envolvidas nas conversas indicou que devem ser discutidos assuntos sensíveis para o mercado financeiro. Entre eles estão a situação do crédito bancário e a questão da taxação de milionários.
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Imposto de Renda maior para milionários?
A proposta de taxar milionários foi apresentada recentemente pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O plano teria como alvo pessoas que ganham mais de R$ 1 milhão anualmente.
Apesar disso, a medida é apenas um dos quatro cenários com os quais o governo federal trabalha para isentar do Imposto de Renda de quem ganha até R$ 5 mil mensais.
Bets e os bancos
Outro assunto que deve entrar na pauta do encontro, de acordo com o Valor Econômico, é o mercado de apostas esportivas no Brasil. A regulação das chamadas bets já foi tema de reunião do governo na semana passada.
No encontro, Lula e os ministros discutiram, por exemplo, a possibilidade de a gestão federal impedir apostas de beneficiários do Bolsa Família, grupo vulnerável que estaria suscetível ao endividamento nessas plataformas.
Reforma tributária
Também está na pauta da reunião, aponta o Valor Econômico, a regulamentação da reforma tributária. Isso porque os bancos mantêm hoje um elevado volume de Créditos Tributários Diferidos, conhecido como DTAs.
O assunto tem sido acompanhado de perto pelo governo Lula porque o Palácio do Planalto gostaria de ver a regulamentação aprovada, no Congresso Nacional, ainda em 2024.