Primeiro leilão mineral do governo Lula terá ofertas de depósitos de ouro e diamante

Pesquisas minerais das áreas que serão ofertadas foram feitas entre os anos 1970 e 1990. Mais recentemente, foram reavaliadas e passaram a estar em conformidade com padrões internacionais

O governo federal vai testar o tamanho do interesse de investidores e mineradoras por um conjunto de depósitos ricos em ouro, diamante, fosfato e outros minerais.

O Serviço Geológico do Brasil (SGB) colocará em leilão essas áreas na manhã de 4 de junho. Será o primeiro leilão de depósitos minerais a ser realizado pela atual gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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No fim de 2023, houve uma tentativa de levar adiante esse leilão. A oferta, no entanto, acabou cancelada às vésperas da data marcada.

Desta vez, a oferta ao mercado é uma demanda do Programa de Parcerias de Investimentos, vinculado à Presidência da República.

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O SGB – que integra a estrutura do Ministério das Minas e Energia – prevê que, uma vez arrematados, os depósitos poderão atrair cerca de R$ 18 milhões em investimentos em pesquisa mineral.

São cinco projetos a serem concedidos.

Em Tocantins, o SGB vai ofertar o depósito de Natividade, que, segundo o órgão, tem potencial estimado de cerca de 725 mil toneladas de minério com teor médio de 1,02 gramas de ouro por tonelada.

Essa é uma área com registros históricos sobre busca de ouro e que esteve na mira dos bandeirantes. Os investimentos em pesquisa previstos nesse depósito são de até R$ 20 milhões, diz o Serviço Geológico.

Na Bahia, as áreas que irão a leilão são as de um depósito de diamantes chamado de Santo Inácio, no município de Gentio do Ouro, ao norte da Chapada Diamantina. O SGB diz que o depósito contém cerca de 245 milhões de toneladas de cascalho diamantífero.

A Bahia é atualmente o maior Estado produtor de diamantes do Brasil, em função das atividades da mineradora Lipari, instalada na cidade de Nordestina – a cerca de 500 km da região de Santo Inácio.

Os outros depósitos que estão no cardápio do leilão são os de fosfato (substância chave para a produção de fertilizantes) em sete áreas na Paraíba e no Pernambuco; de caulim (usado na cerâmica, papel, tintas, plásticos e medicamentos) no Pará; e de calcário e gipsita (usados como insumos agrícolas), ambos no Pará.

De acordo com o SGB, as pesquisas minerais dessas áreas foram feitas entre os anos 1970 e 1990. E, mais recentemente, informa o órgão, foram reavaliadas e passaram a estar em conformidade com padrões internacionais de declaração de recursos minerais.

O leilão está marcado para ser realizado na sede da Agência Nacional de Mineração (ANM), em Brasília.

Com informações do Valor Econômico

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