Previsão da Fazenda e do Planejamento para câmbio médio de 2024 cai abaixo de R$ 5

Relatório conjunto dos ministérios prevê indicadores da grade de parâmetros macroeconômicos utilizados nos cálculos da execução orçamentária de 2024

Os ministros Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Fernando Haddad (Fazenda) durante entrevista. Foto: Jose Cruz/Agência Brasil
Os ministros Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Fernando Haddad (Fazenda) durante entrevista. Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

Os ministérios da Fazenda e do Planejamento atualizaram nesta sexta-feira, 22, mais indicadores da grade de parâmetros macroeconômicos utilizados nos cálculos da execução orçamentária de 2024. Os dados estão no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 1º bimestre, divulgado nesta sexta.

A equipe econômica reduziu a projeção para a Selic acumulada em 2024 de 9,80% para 9,63%. Na última reunião, nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu novamente a taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, para 10,75% ao ano.

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Já a projeção para o câmbio médio de 2024 passou de R$ 5,03 para R$ 4,94.

A previsão para a alta da massa salarial nominal saiu de 8,46% para 9,84%.

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Já a estimativa para o preço médio do barril de petróleo no mercado internacional foi de US$ 82,34 para US$ 80,70.

Na quinta-feira (21), a equipe econômica divulgou a nova projeção para o crescimento da economia neste ano, que foi mantida em 2,2%%. A projeção oficial para a inflação medida pelo IPCA passou de 3,55% para 3,50%, enquanto a estimativa para o INPC – utilizado para a correção do salário mínimo – foi mantida em 3,25%.

Previsão de despesas com Previdência sobe a R$ 914,2 bi

A previsão de gastos com benefícios previdenciários em 2024 subiu R$ 5,6 bilhões, para R$ 914,2 bilhões.

A projeção para os pagamentos de pessoal e encargos sociais diminuiu R$ 4,6 bilhões, para R$ 374,6 bilhões.

Os valores estimados para o pagamento de precatórios e sentenças judiciais subiram R$ 7,8 bilhões, para R$ 35,3 bilhões.

Pelo lado da arrecadação, a estimativa para as receitas com dividendos de estatais ficou teve elevação de R$ 2,2 bilhões, para R$ 43,7 bilhões.

Já as receitas previstas com concessões tiveram queda de R$ 12,8 bilhões, para R$ 31,6 bilhões.

O relatório também mostra que a projeção para arrecadação com royalties neste ano diminuiu R$ 14,5 bilhões, para R$ 110,1 bilhões.

Com informações do Estadão Conteúdo

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