Preocupação com a oferta faz petróleo iniciar semana em alta
Rússia ameaçou cortar completamente o fornecimento para os países ocidentais que ele considera hostis
Os preços do petróleo operam em alta no início da semana e estão em níveis anteriores à invasão da Rússia na Ucrânia no fim de fevereiro.
Havia preocupações no início do conflito de que o fornecimento da Rússia, um dos maiores exportadores, seria reduzido. Mas em grande parte o óleo continuou fluindo, embora para destinos asiáticos, já que os países ocidentais impuseram sanções e prometeram se livrar da energia russa.
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O petróleo Brent, referência internacional, sobe 1%, a US$ 98,81 o barril, às 8h50. O WTI (West Texas Intermediate), padrão dos EUA, ganha 0,8%, a US$ 87,44. Ambos os contratos caíram cerca de US$ 30 nos últimos três meses.
Embora os avanços militares ucranianos nos últimos dias possam estar mudando o equilíbrio da guerra, a energia russa ainda será vista como uma fonte não confiável, mesmo após o término do conflito.
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O presidente Vladimir Putin ameaçou cortar completamente o fornecimento para os países ocidentais que ele considera hostis.
Os EUA emitiram na sexta-feira diretrizes sobre como impor um teto de preço às exportações russas para a Ásia, à medida que a Europa endurece suas sanções.
Enquanto isso, a China, a segunda maior economia do globo, continua restringindo a atividade econômica com bloqueios para impedir a propagação de novos surtos de covid-19, prejudicando a demanda por energia.
Os preços pouco mudaram na semana passada, já que os ganhos de um corte nominal de oferta pela Opep+ – Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, incluindo a Rússia – foram compensados por bloqueios na China, o maior importador de petróleo do mundo. França, Grã-Bretanha e Alemanha disseram neste sábado que têm “sérias dúvidas” sobre as intenções do Irã de reviver um acordo nuclear.