Haddad sugere mais cortes nos preços dos combustíveis; Petrobras (PETR3; PETR4) contesta informação

Estatal disse em comunicado que não antecipa e não tomou decisão sobre novo reajuste da gasolina e do diesel

Bomba de abastecimento em posto de combustíveis. Foto: Adriano Machado/Reuters
Bomba de abastecimento em posto de combustíveis. Foto: Adriano Machado/Reuters

A Petrobras (PETR3; PETR4) informou nesta quinta-feira (18) que não antecipa decisões de reajustes sobre seus produtos e reforça que não há nenhuma posição tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços que ainda não tenha sido anunciada ao mercado.

O comunicado ocorre após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentar na quarta-feira (17) que a Petrobras ainda não diminuiu os preços dos combustíveis na medida que tinha para diminuir e há um corte já previsto para julho como forma de compensar a reoneração tributária.

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“A companhia reafirma seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado nacional, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”, diz.

Segundo a Petrobras, os ajustes nos preços são realizados no curso normal de seus negócios, em razão do contínuo monitoramento dos mercados, de acordo com análise diária das cotações internacionais, participação de mercado e outras variáveis.

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O que disse Haddad sobre baixar o preço dos combustíveis

Haddad declarou na véspera que o espaço para cortar novamente os preços seria uma forma de compensar as reonerações do Pis/Pasep e da Cofins sobre combustíveis previstas para começar em 1 de julho, segundo ele.

“O aumento do preço previsto para de julho vai ser absorvido pela queda do preço [dos combustíveis] deixada para esse dia. Nós não baixamos tudo que podíamos, justamente esperando o 1 de julho, quando acaba o imposto de exportação e acaba o ciclo de reoneração”, sinalizou em audiência na Câmara dos Deputados.

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