Pochmann: Lula garantiu que não faltarão recursos para IBGE
Há cerca de um mês, o presidente do IBGE deu declarações para a imprensa de que uma possível falta de recursos poderia comprometer andamento de pesquisas do instituto
O presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Marcio Pochmann, afirmou há pouco ter conversado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada, pelo telefone. Entre outros temas, conversaram sobre a questão de recursos para o instituto.
Segundo Pochmann, Lula afirmou que não faltarão recursos para o IBGE. “Nós teríamos recursos necessários para poder fazer frente tanto às pesquisas conjunturais quanto as pesquisas novas que nós estamos dispostos a fazer” disse Pochmann.
Inscreva-se e receba agora mesmo nossa Planilha de Controle Financeiro gratuita
Há cerca de um mês, o presidente do IBGE deu declarações para a imprensa de que uma possível falta de recursos poderia comprometer andamento de pesquisas do instituto. Na ocasião, ele informou que tinha cerca de orçamento de quase de R$ 2,7 bilhões para o ano – mas os recursos ainda não tinham sido liberados.
Hoje, o presidente do IBGE informou que o instituto está aguardando sair a confirmação de recursos, via Diário Oficial. Mas pontuou que “a programação [da elaboração de pesquisas] segue porque nos foi garantido de que haveria recurso”, disse.
Últimas em Economia
Ele deu as declarações após participar de abertura da Conferência Nacional do Agentes Produtores e Usuários de Dados, nesta segunda-feira (29). Na ocasião, o presidente do IBGE chancelou uma série de convênios com diversas instituições, como Previdência Social e Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) para futuras parcerias em trabalhos de elaboração de dados.
No caso da Previdência, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, e Pochmann, assinaram Acordo de Cooperação Técnica (ACT) para geração de estudos estatísticos sobre a seguridade no Brasil. A ideia seria fazer, por meio da parceria, mapeamento de dados de sistemas públicos, como o Boletim Estatístico da Previdência Social (BEPS), os anuários estatísticos e o Censo Demográfico.
Após esse mapeamento, seriam desenvolvidas análises demográficas com projeções detalhadas sobre o envelhecimento da população, taxas de natalidade, mortalidade e migração, bem como estudos atuariais relacionadas à sustentabilidade dos sistemas previdenciários, considerando diferentes cenários, como o econômico.
No evento, Pochmann aproveitou para reiterar planos do IBGE de coordenar uma centralização de dados públicos por meio do Sistema Nacional de Geociências, Estatística e Dados (Singed). Ele comentou ainda que o sistema tem potencial de poder juntar informações de diferentes bancos de dados púbicos.
Com informações do Valor Econômico
