Petróleo volta a subir com cena geopolítica e antes de dados sobre estoques nos EUA

Preço do barril do Brent está acima de US$ 110

Foto: Unsplash
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A volatilidade prevalece nos negócios com petróleo, com os preços alternando altas e baixas durante a sessão. Os investidores ensaiam uma realização de lucros após a alta de quase 20% acumulada pela commodity nas últimas três sessões, mas a cautela com o cenário geopolítico e a expectativa pelos dados dos estoques americanos inibem o movimento.

Às 14h43, o contrato futuro para maio do petróleo tipo WTI, a referência americana, tinha alta de 0,25%, a US$ 110,25 por barril; enquanto o contrato futuro para junho do petróleo tipo Brent, a referência global, subia 0,78%, a US$ 112,80 por barril.

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Ao mesmo tempo em que um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia parece distante, os investidores analisam a possibilidade de um embargo da União Europeia (UE) ao petróleo russo, apesar de haver alguma resistência entre os países do bloco, entre eles Alemanha, Holanda e Itália.

Enquanto avaliam a cena geopolítica, os investidores aguardam os dados semanais sobre os estoques americanos de petróleo bruto e derivados. Hoje, saem os números do American Petroleum Institute (API) e amanhã é a vez do relatório oficial do Departamento de Energia dos EUA (DoE).

Segundo Phil Flynn, da Price Futures, a expectativa é de aumento nos estoques de petróleo bruto dos EUA, enquanto os derivados devem oscilar na margem. “Espera-se um acúmulo de petróleo por causa da liberação das reservas estratégicas de petróleo, mas um empate em relação aos derivados, como gasolina e destilados”, disse.

Para Norbert Rücker, diretor do departamento de economia do Julius Baer, o atual preço do petróleo, ao redor de US$ 110 o barril, reflete “uma crise de preços e não uma crise de oferta”, desencadeada pela guerra na Ucrânia. “Os mercados de commodities estão na frente e são o centro do choque extremo para a economia vindo do conflito, cuja profundidade de duração permanecem amplamente incertas”, avalia.

(Do Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico)

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