Petróleo sobe na sessão, mas recua na semana, depois de atingir nova máxima desde 2008 na segunda-feira

Os contratos futuros do petróleo fecharam a sessão em alta, mas recuaram na semana, revertendo parte do rali que levou os preços a máximas de 14 anos na segunda-feira (7)

Plataforma P-51 da Petrobras; petroleira quer explorar bacia da Foz do rio Amazonas. Foto: Petrobras/Divulgação
Plataforma P-51 da Petrobras; petroleira quer explorar bacia da Foz do rio Amazonas. Foto: Petrobras/Divulgação

Os contratos futuros do petróleo fecharam a sessão em alta, mas recuaram na semana, revertendo parte do rali que levou os preços a máximas de 14 anos na segunda-feira, com os temores sobre a possibilidade de sanções contra as exportações de energia russa, após a invasão da Ucrânia.

O contrato do petróleo Brent – a referência global da commodity – para maio fechou em alta de 3,05% na sessão, mas recuou 4,60% na semana, a US$ 112,67 por barril. O contrato do petróleo americano WTI para abril subiu 3,12% hoje, mas cedeu 5,48% nas últimas cinco sessões, a US$ 109,33 por barril.

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou mais cedo nesta sexta-feira que houve algum progresso nas negociações com a Ucrânia para solucionar diplomaticamente o conflito entre os dois países. Poucas horas antes, Putin determinou, no entanto, que o Exército da Rússia recrute “milhares de voluntários” para lutar na Ucrânia.

Os comentários de Putin, no entanto, não conseguiram empurrar o petróleo para baixo, com os EUA e o G7 anunciando no fim da manhã que pretendem revogar o status de “nação mais favorecida” da Rússia em relações comerciais, o que abriria o caminho para um aumento de tarifas sobre a importação de vários produtos do país.

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“Estamos de olho no que vai absorver o choque de abastecimento. Isso inclui mais lançamentos de reservas estratégicas, mais petróleo de xisto dos EUA e mais petróleo de grandes produtores, incluindo o elemento do alto custo diplomático que o Ocidente está disposto a suportar, possivelmente permitindo que o Irã e até a Venezuela voltem ao mercado e, finalmente, os custos econômicos dos altos preços dos combustíveis restringindo a demanda e prejudicando temporariamente o crescimento”, disse em nota Nobert Rücker, chefe de Next Generation Research, do Julius Baer.

Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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