Petróleo encerra sessão em alta pelo terceiro dia seguido
Os preços do petróleo fecharam o dia em alta pela terceira sessão consecutiva, após atingirem mínimas de duas semanas recentemente devido a preocupações dos investidores com a demanda global pela commodity. Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para entrega em janeiro avançou 0,38% a US$ 72,56 por barril. Já na New York Mercantile Exchange […]
Os preços do petróleo fecharam o dia em alta pela terceira sessão consecutiva, após atingirem mínimas de duas semanas recentemente devido a preocupações dos investidores com a demanda global pela commodity.
Na Intercontinental Exchange (ICE), o petróleo Brent para entrega em janeiro avançou 0,38% a US$ 72,56 por barril. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para dezembro subiu 0,39% a US$ 68,70.
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Em sua perspectiva mensal, a Agência Internacional de Energia (AIE) disse que espera um crescimento da demanda de 921 mil barris por dia este ano, acima dos 862 mil barris por dia previstos em seu relatório anterior, mantendo sua estimativa de crescimento para 2025 pouco alterada em 990 mil barris por dia.
Os estoques de petróleo nos Estados Unidos subiram em 2,089 milhões de barris na semana passada, encerrada em 8 de novembro, de acordo com dados divulgados mais cedo pelo Departamento de Energia (DoE) do país. O avanço superou a projeção do mercado de alta de 1,1 milhão de barris. Já os estoques de gasolina caíram em 4,407 milhões de barris, a 206,873 milhões de barris, contrariando a expectativa de alta de 600 mil barris.
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Segundo Stephen Innes, sócio-gerente da SPI Asset Management, o “‘Trump trade’ reacendeu a conversa sobre o que está por vir para a produção de petróleo dos EUA”. “Com o presidente eleito Donald Trump de volta ao jogo, há muita especulação de que sua influência sobre o setor de energia poderia incentivar os produtores dos EUA a aumentar a produção, possivelmente estabelecendo novos recordes sob sua supervisão”, afirmou.
“E, embora os cortes de impostos esperados sejam um grande benefício para a economia e, teoricamente, uma alta para a demanda de petróleo, há o elefante na sala: a força do dólar e o impacto global das tarifas da era Trump”, disse Innes ao MarketWatch.
“Essa dinâmica adiciona um contrapeso complexo, ressaltando a linha tênue entre o crescimento doméstico e o potencial de tensões econômicas no exterior”, afirmou.
*Com informações do Valor Econômico