Petróleo apaga queda e passa a subir com relatos de novas sanções contra a Rússia
A volatilidade volta a ditar o ritmo dos negócios com a commodity nesta terça
Os preços do petróleo apagaram as perdas exibidas mais cedo e passaram a subir, com a volatilidade voltando a ditar o ritmo dos negócios com a commodity, em meio a relatos de que a União Europeia (UE) discute uma ampla proibição da compra de energia vinda da Rússia. A notícia de que rebeldes Houthi também lançaram vários ataques em instalações da Saudi Aramco ajuda a sustentar os preços.
Às 8h27, o contrato futuro para maio do petróleo tipo WTI, a referência americana, tinha leve alta de 0,14%, a US$ 110,12 por barril; enquanto o contrato futuro para junho do petróleo tipo Brent, a referência global, avançava 0,39%, a US$ 112,36 por barril.
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“A montanha russa do petróleo continua a ser motivada pela geopolítica e parece que há cada vez mais riscos [no cenário], o que pode elevar os preços do barril ainda mais”, disse a Oanda, em relatório.
As dúvidas persistem em relação à disposição da UE em proibir as importações de petróleo da Rússia. Apesar de sinais de que o bloco europeu está se aproximando de proibir as importações de petróleo russo, há discórdia entre os 27 membros, com a Alemanha e a Holanda se mostrando contrários à medida.
Uma proibição da UE ao petróleo russo afetaria quase metade das exportações de petróleo da Rússia, observou Helge Andre Martinsen da DNB Markets. “Ao mesmo tempo, as exportações de petróleo da Rússia ainda não caíram, pois as cargas reservadas antes da guerra continuam sendo carregadas”, emendou.
Na agenda econômica do dia, a atenção se volta para o relatório semanal do American Petroleum Institute (API) sobre os estoques de petróleo nos Estados Unidos.
Com Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico