Paulo Guedes diz que MP dos semicondutores ‘está pronta’ e terá isenção de impostos
Ministro da Economia também negou que há uma "bomba fiscal" armada para 2023
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje que a Medida Provisória (MP) dos Semicondutores está “pronta”. Segundo ele, a proposta envolverá a isenção de impostos para quem estimular a indústria de componentes elétricos como chips. A ideia por trás da medida é fomentar o crescimento dessa indústria no Brasil em um momento de limitação na cadeia de suprimento de semicondutores, sentida no mundo inteiro pela desaceleração da China e a política sanitária de “covid zero” que afeta o país asiático.
A proposta deve fortalecer o Padis (Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Industria de Semicondutores) e a Lei da Informática, com o objetivo de desonerar a cadeia produtiva de componentes. No momento, a Guerra da Ucrânia também agravou o cenário de suprimento de chips, por exemplo.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
“Estamos indo lá [no Japão] e trazendo os arranjos [para construção de semicondutores] no Brasil”, disse Guedes em participação no programa Pânico, da Jovem Pan.
Bomba fiscal e reforma tributária
Guedes também voltou a afirmar, no programa, que não existe “bomba fiscal” de R$ 400 bilhões para o ano que vem, mas lembrou que o colchão de liquidez do Tesouro Nacional está na casa dos R$ 800 bilhões. “É o dobro, [mas] não tem bomba”, disse.
Últimas em Economia
Entre as declarações no programa Pânico, o ministro da Economia disse há pouco que “10% de espertos” da direita bloquearam a proposta de reforma tributária do governo federal. “Esses espertos bloquearam a reforma tributária“, disse.
Guedes ponderou que, no entanto, “90% de gente da direita [está] trabalhando, criando suas famílias”.
Ele também afirmou que acredita que “boa parte da oposição tem saudade dos bons negócios” de governo anteriores. “Acho que boa parte da oposição tem saudade dos bons negócios”, disse. “Tanto que parecemos ter um passado pela frente.”