Passagem aérea mais barata puxa desaceleração da inflação ao consumidor no IGP-10 de março

Preços de alimentação, serviços bancários e cursos regulares também aliviaram no período

Movimentação de passageiros no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo
Movimentação de passageiros no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP). Foto: Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

O recuo de 8,57% nas passagens aéreas deu a maior contribuição para arrefecer a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de março, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) desacelerou de uma elevação 0,62% em fevereiro para 0,48% neste mês.

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Três das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas de fevereiro para março: Educação, Leitura e Recreação (de 1,23% para -1,49%), Alimentação (de 1,37% para 0,88%) e Despesas Diversas (de 1,80% para 1,38%).

Houve influência dos itens cursos formais (de 3,99% para 0,00%), hortaliças e legumes (de 8,65% para 2,24%) e serviços bancários (de 2,86% para 2,30%).

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Na direção oposta, as taxas foram mais altas nos grupos Transportes (de 0,14% para 0,87%), Habitação (de 0,13% para 0,55%), Vestuário (de -0,20% para 0,08%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,47%) e Comunicação (de 0,29% para 0,31%).

Os destaques partiram dos itens gasolina (de 0,19% para 2,69%), aluguel residencial (de -0,53% para 3,78%), roupas (de -0,36% para 0,13%), medicamentos em geral (de -0,07% para 0,14%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,30% para 1,28%).

Nova deflação

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,17% em março, após a queda de 0,65% em fevereiro, informou a FGV nesta segunda. O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam um recuo entre 0,45% e 0,16%, com mediana negativa de 0,34%.

Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram redução de 0,40% em março, ante um declínio de 1,08% em fevereiro.

Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,27% em março, depois de subir 0,10% em fevereiro.

Com o resultado, o IGP-10 acumula um recuo de 0,40% neste ano. A taxa acumulada em 12 meses ficou negativa em 4,05%.

O período de coleta de preços para o indicador de março foi do dia 11 de fevereiro a 10 deste mês.

Com informações do Estadão Conteúdo

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