Para reduzir preço de passagens aéreas, governo cria grupo para estudar valor do querosene

Ministro de Minas e Energia explica que grupo apoiará estudos que já são realizados pelas pastas em relação ao tema e que objetivo é democratização das viagens aéreas

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou na segunda-feira (5) que vai criar um grupo de trabalho para estudar formas de diminuir os preços das passagens aéreas no Brasil a partir da redução do preço do querosene de aviação (QAV).

O grupo terá a colaboração do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A decisão foi tomada após reunião com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

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De acordo com Silveira, o grupo apoiará estudos que já são realizados pelas pastas em relação ao tema. O objetivo é a democratização das viagens aéreas, segundo o ministro.

“Queremos democratizar a tarifa das passagens aéreas no País, fazendo com que a classe média e as pessoas menos favorecidas voltem a usar os aeroportos, assim como aconteceu nos primeiros mandatos do presidente Lula. E sabemos que o preço do QAV é determinante na composição das tarifas das empresas”, afirmou Silveira.

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Auxílio

No último sábado (3), o ministro Costa Filho (Portos e Aeroportos) havia afirmado que espera fechar um pacote de socorro às companhias aéreas no pós-carnaval.

O tema segue em debate com o Ministério da Fazenda em meio ao pedido de recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos e a alta no preço das passagens.

De acordo com o ministro, o pacote de crédito para socorrer as companhias do setor deve ser financiado, em maior parte, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em entrevista ao Estadão, porém, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou que o banco não abre mão de garantias. “O BNDES não tem como fazer financiamento sem garantias”, afirmou Mercadante.

“Nós só emprestamos com garantia.” O banco de fomento estuda há meses a oferta de uma linha de capital de giro para as aéreas, mas esbarra no problema das garantias. As empresas chegaram a mencionar slots (espaços em aeroportos) e aeronaves em leasing como opções, mas essa oferta não prosperou.

Com informações do Estadão Conteúdo

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