Ouro inicia semana em alta e alcança novo recorde

Os preços dos contratos futuros do ouro encerraram o primeiro pregão da semana em alta e renovaram as máximas no fechamento, apoiados pela decisão do Federal Reserve de cortar juros de forma agressiva nos Estados Unidos, por tensões geopolíticas e incertezas econômicas. Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro […]

Os preços dos contratos futuros do ouro encerraram o primeiro pregão da semana em alta e renovaram as máximas no fechamento, apoiados pela decisão do Federal Reserve de cortar juros de forma agressiva nos Estados Unidos, por tensões geopolíticas e incertezas econômicas.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para dezembro fechou em alta de 0,24%, a 2.652,50 por onça-troy.

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O Fed iniciou na semana passada seu ciclo de afrouxamento monetário, com uma redução de 0,50 ponto percentual na taxa de juros de referência dos Estados Unidos, para a faixa entre 4,75% e 5,0%, e sinalizou que os juros devem ser cortados em mais 0,50 ponto até o final deste ano.

“Apesar da orientação renovada, os mercados continuam convencidos de que o Fed precisará fazer mais para sustentar a economia dos Estados Unidos”, diz o analista sênior de metais da Kinesis Money, Mike Ingram. “As tensões geopolíticas em andamento e a incerteza econômica também permanecem favoráveis”, afirma. Segundo o analista, apesar dos preços elevados, a demanda por investimentos em ouro permaneceu robusta.

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Ele diz ainda que os investidores em ouro observam os discursos de membros do Fed. Mais cedo, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que o mercado de trabalho enfraqueceu nos Estados Unidos, o que o levou a apoiar um corte de juros de 0,50 ponto percentual.

Já o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, disse que o corte de juros em 0,50 ponto foi a decisão certa, com maiores riscos vindo do mercado de trabalho, enquanto o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que os juros precisam continuar caindo para que a economia faça um pouso suave, e que vê novos cortes no ano que vem.

*Com informações do Valor Econômico

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