Nubank diz que tem posição de capital ‘forte e adequada’ ao novo marco regulatório do BC

O Nubank observa ainda que uma avaliação mais detalhada dos efeitos do novo marco regulatório depende da edição de outras normas pelo BC

Nubank passa por uma reestruturação em seu programa de BDRs e vai transformar os BDRs de nível III em nível I Não Patrocinado - Foto: Divulgação
Nubank passa por uma reestruturação em seu programa de BDRs e vai transformar os BDRs de nível III em nível I Não Patrocinado - Foto: Divulgação

O Nubank divulgou, há pouco, comunicado ao mercado em que afirma ter uma “posição de capital forte e adequada” às exigências estabelecidas pelas novas regras prudenciais para instituições de pagamento, anunciadas na sexta-feira pelo Banco Central (BC).

“Considerando que o quesito de exigência de capital nunca foi considerado uma vantagem competitiva, essa alteração não tem um impacto significativo no nosso modelo de negócios ou em nossa capacidade de crescimento”, diz a empresa.

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A fintech destaca que o calendário de implementação foi estendido na comparação com a proposta apresentada pelo BC na consulta pública 78, resultando em uma exigência de capital menor em 2023 e 2024 do que nas expectativas originais.

Já para o final da implementação das novas normas, em janeiro de 2025, as estimativas preliminares indicam “uma exigência de capital para todo o conglomerado entre 10% a 15% maior que o nível inicialmente previsto” na consulta pública.

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“Essas estimativas preveem um aumento nas exigências de capital aplicáveis ao nosso negócio de cartões de crédito (alinhando-as com as diretrizes de Basileia III), mas mantendo praticamente inalteradas as exigências de capital para nossos demais negócios”, acrescenta.

O Nubank observa ainda que uma avaliação mais detalhada dos efeitos do novo marco regulatório depende da edição de outras normas pelo BC, como a relativa à consulta pública 80, que trata do cálculo do requerimento de capital das exposições ao risco de crédito.

Na sexta, o BC ampliou a exigência prudencial para IPs de acordo com porte e complexidade. A regulação manteve regras simplificadas para conglomerados liderados por IPs e não integrados por instituição financeira.

Ao mesmo tempo, estendeu aos conglomerados financeiros liderados por IPs a proporcionalidade das exigências regulatórias já existente para os de instituições financeiras. Na prática, a autoridade monetária passa a exigir mais capital de fintechs maiores.

Especialistas têm apontado que as IPs que são grandes emissoras de cartão de crédito, caso da Nubank, serão as mais afetadas pelas mudanças.

Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.

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