Novas regras do Pix entram em vigor hoje e vão impactar limite para transferências
De acordo com o Banco Central, medida visa tornar o Pix mais seguro
Entram em vigor nesta sexta-feira (1º) as novas regras do Pix. São mudanças instituídas pelo Banco Central com o objetivo de trazer maior segurança para o sistema de pagamentos que domina as transações no país.
Para os clientes, a principal mudança diz respeito aos novos limites do Pix para a transferência em novos aparelhos, como um celular novo. Ou seja, se algum fraudador conseguir seus dados e se logar na sua conta por um aparelho que você nunca usou, o sistema vai automaticamente estabelecer um teto para as transações.
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O limite do Pix em novos celulares será de R$ 200 por transferência e de R$ 1 mil por dia. Esse limite valerá apenas para os novos aparelhos que ainda não estiverem cadastrados junto à instituição financeira. Para os demais, continuam valendo os limites definidos por cada cliente.
“As novas medidas contribuirão para minimizar as chances de certos tipos de golpes acontecerem e para que as instituições participantes usem de forma mais eficaz as informações antifraude armazenadas aqui nos nossos sistemas”, afirma Breno Lobo, chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro, em nota.
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O Pix deve ter outras novidades nos próximos dias e semanas. O Pix por aproximação deve ser anunciado em breve, assim como o Pix Garantido deve iniciar seu funcionamento também ainda em 2024.
Novas regras do Pix para as instituições financeiras
O Banco Central também definiu um conjunto de novas políticas para as instituições financeiras, também com a premissa de garantir maior segurança.
Os bancos deverão, por exemplo, utilizar as informações contidas no banco de dados do BC para identificar transações suspeitas. Portanto, aquelas que não forem compatíveis com o perfil daquele cliente.
As instituições financeiras também deverão ofertar informações sobre cuidados contra fraudes no Pix em seus canais eletrônicos.
Por fim, as novas regras preveem que os bancos devam consultar a cada 6 meses se seus clientes possuem marcação de fraude na base do Banco Central. Para os clientes que tiverem essa fraude apontada, as instituições devem agir para restringir ou suspender as transferências.