Natal mais caro: frango e carne bovina da ceia pesam no bolso

Os preços produtos que mais costumam ser dados como presente também subiram

Produtos como Chester e outras aves natalinas dispararam 24,28% em relação ao ano passado. - Foto: Getty Images
Produtos como Chester e outras aves natalinas dispararam 24,28% em relação ao ano passado. - Foto: Getty Images

Durante boa parte do ano, o brasileiro se habituou a substituir ou retirar produtos do carrinho de compras por causa do aumento de preços generalizado no país. Essa terá que ser também a estratégia no Natal.

Os preços dos alimentos subiram, em média, 7,93% entre dezembro de 2020 e novembro de 2021, encarecendo a ceia. Nos últimos 12 meses, o frango inteiro disparou 24,28% e está no topo da lista dos itens que mais estão pesando no bolso, conforme levantamento do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). Depois, vêm os ovos (17,79%), a azeitona (15,13%), as carnes bovinas (14,72%) e a farinha de trigo (13,70%). Já o preço do arroz recuou 8,27% no mesmo período, e o pernil suíno teve queda de 1,27%). (Panetones e castanhas não fazem parte da lista pesquisada porque o FGV Ibre só considera os produtos comercializados durante todo o ano.)

Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

“Os reflexos dos problemas nos custos de produção que sofremos desde o ano passado, com secas, geadas, alta nos preços dos combustíveis e energia elétrica ainda se fazem sentir, sobretudo nas proteínas. O câmbio alto, favorecendo a exportação das carnes, também contribuiu para manter os preços das proteínas elevados”, disse Matheus Peçanha, economista do FGV IBRE responsável pelo estudo. “No entanto, é bom ver que o retorno gradual das chuvas já tem normalizado a dinâmica de diversos preços de alimentos como arroz, frutas, hortaliças e legumes.”

Os presentes também estão mais caros. Quem não antecipou as compras na Black Friday vai desembolsar, em média, 3,39% a mais nos itens que costumam ser dados como presentes, segundo o FGV Ibre. A maior alta foi de peças do vestuário (4,80%), seguidas dos acessórios (2,57%), de bens de recreação e cultura (2,13%) e de eletrodomésticos e eletrônicos (1,73%).

Últimas em Economia

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

Mais em Inflação


Últimas notícias

VER MAIS NOTÍCIAS