Moody’s rebaixa avaliação de crédito da China, citando problemas no setor imobiliário do país

A agência de classificação de risco diz que a mudança decorre de evidências crescentes de que o governo e o setor público chinês terão de fornecer apoio financeiro a governos locais e regionais que enfrentam estresses financeiros

Yuan, a moeda oficial da China. Foto: Pixabay
Yuan, a moeda oficial da China. Foto: Pixabay

A Moody’s reafirmou nesta terça-feira (5) o rating de longo prazo da China em A1, mas alterou a perspectiva de estável para negativa. Em comunicado, a agência diz que a mudança decorre das evidências crescentes de que o governo e o setor público em geral terão de fornecer apoio financeiro a governos locais e regionais que enfrentam estresses financeiros, o que também deve acontecer em empresas estatais do país.

O quadro representa riscos de baixa para a força fiscal, a economia e também para a força institucional do país, considera a Moody’s.

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A perspectiva também reflete os riscos maiores de crescimento persistentemente mais baixo no médio prazo da economia, bem como a redução no tamanho em andamento do setor imobiliário do país, acrescenta.

Transição ordenada

Ao mesmo tempo, a agência diz que reafirmou o rating A1 como reflexo de que a China possui recursos financeiros e institucionais para gerenciar essa transição de modo ordenado, com uma economia muito grande e robusta, “embora desacelerando”.

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A Moody’s projeta que o crescimento chinês fique em 4,0% em 2024 e que o mesmo avanço de 4,0% se repita em 2025.

Entre 2026 e 2030, projeta um avanço médio do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,8%. Com mudanças demográficas, o crescimento potencial deve desacelerar a “cerca de 3,5%” até 2030, acrescenta.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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