Fim do Ministério da Economia? Equipe de transição estuda dividir pasta

Ex-ministro da Fazenda e membro do grupo de transição, Nelson Barbosa diz que recriação de Planejamento e Indústria e Comércio está em discussão

Vista aérea da Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Foto: Ana Volpe/Agência Senado
Vista aérea da Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). Foto: Ana Volpe/Agência Senado

A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda dividir em três o Ministério da Economia. Além da manutenção da pasta, que até 2018 se chamava Ministério da Fazenda, seriam recriados os ministérios do Planejamento e da Indústria e Comércio.

Integrante do Grupo Técnico de Economia do futuro governo, o ex-ministro Nelson Barbosa afirmou nesta quarta-feira que o fatiamento foi um pedido do comando da transição, coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).

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“O GT de Economia está trabalhando apenas com o Ministério da Economia. Mas houve um pedido da coordenação geral para que se estudasse a divisão do Ministério da Economia em três. Seriam Ministério do Planejamento, Ministério da Economia e Ministério da Indústria e Comércio”, disse Barbosa.

“Esses três grupos estão fazendo suas propostas que serão enviadas à coordenação da transição. Mas é uma proposta preliminar, que ainda vai ser discutida e reformulada”, completou.

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Economia ou Fazenda?

Em meio a especulações sobre uma possível mudança de nome do Ministério da Economia para Fazenda, Barbosa disse, em tom de brincadeira, ser sugerido a manutenção da nomenclatura.

“Por uma questão de economia de gastos, nós estamos sugerindo manter o nome Ministério da Economia, para não mudar o letreiro”, disse.

Os GTs da transição, inclusive o de Economia, entregam hoje um relatório preliminar para a equipe de Alckmin.

“O relatório [do GT da Economia] que nós estamos fazendo hoje é um relatório preliminar. É um relatório eminentemente administrativo, com proposta sobre organograma do ministério, pontos de atenção levantados junto ao governo eleito. E coisas que têm que ser decididas agora em dezembro, no início de janeiro”, disse Barbosa.

“As recomendações mais qualitativas de política econômica serão objeto do relatório final, cujo prazo é 11 de dezembro”, acrescentou o ex-ministro.

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