Mário Mesquita, do Itaú Unibanco: “2023 vai ser de cautela, mas oportunidades surgirão”

Economista-chefe do Itaú Unibanco falou à IF durante o Itaú BBA Macro Vision

O mundo e o Brasil viverão uma desaceleração econômica no próximo ano, principalmente por causa do forte aumento de juros realizado pelos bancos centrais a fim de tentar segurar a inflação. Esse ajuste do nível de variação dos preços abrirá caminho para a aceleração da atividade em 2024, na opinião de Mário Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco.

“O ano de 2023 vai ser de cautela, provavelmente mais de renda fixa do que de renda variável, dado que o nível da taxa de juros tende a permanecer elevado. Mas oportunidade surgirão, e é bom estar posicionado para um crescimento mais forte em 2024, disse Mesquita à IF durante o Macro Vision, seminário anual realizado pelo banco de investimentos Itaú BBA, na semana passada.

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Uma das maiores incertezas que podem colocar em risco esse cenário, no entanto, diz respeito à situação fiscal do país, segundo o economista do Itaú. “É fundamental saber a trajetória das contas públicas para saber também o que que vai acontecer com a carga tributária, porque essa incerteza acaba inibindo decisões de investimento e gastos”, afirmou Mesquita.

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