Lula quer ‘Minha Casa, Minha Vida’ para quem ganha até R$ 12 mil

Fala do presidente é nova sinalização à classe média

Conversa com o presidente: Lula sinaliza que governo pretende ampliar o 'Minha Casa, Minha Vida' para a classe média. Foto: Ricardo Stuckert/Presidência
Conversa com o presidente: Lula sinaliza que governo pretende ampliar o 'Minha Casa, Minha Vida' para a classe média. Foto: Ricardo Stuckert/Presidência

Em fala na manhã desta terça-feira (13), o presidente Lula voltou a mencionar o programa Minha Casa Minha Vida. Desta vez, Lula focou nas classes de renda superior às mais beneficiadas pelo programa nas fases anteriores, mais uma sinalização do governo à classe média.

A fala vem depois dos anúncios relacionados aos programas Desenrola e de redução do preço de automóveis de linhas mais baratas, que também alcançam o eleitorado de renda média.

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“Nós precisamos fazer não apenas o Minha Casa, Minha Vida para as pessoas mais pobres. Precisamos fazer o Minha Casa, Minha Vida para a classe média. O cara que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil, R$ 8 mil esse cara também quer ter uma casa e esse cara quer ter uma casa melhor”, disse Lula.

“Então vamos ter que ter capacidade de fazer uma quantidade enorme de casas para essa gente. Então vamos ter que pensar em todos os segmentos da sociedade para a gente fazer com que as pessoas se sintam contempladas pelo governo”, completou o presidente.

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Texto em votação

O novo texto do Minha Casa Minha Vida pode ser contemplado pelo Senado ainda nesta terça-feira. O texto que vem da Câmara prevê, entre outros pontos, o fim da exclusividade da Caixa Econômica Federal no financiamento do programa.

Dito isso, a versão do Minha Casa Minha Vida criada por Dilma Rousseff contemplava também valor de até R$ 5 mil para a compra de móveis e eletrodomésticos. A manutenção de uma parte do financiamento para bens de consumo domésticos foi sugerido por associações do setor e pode vir a ser incluída no texto.

Assim, as repercussões sobre o novo programa Minha Casa Minha Vida na bolsa ainda são discretas, com empresas do setor de construção e incorporação andando em caminhos diferentes nesta terça-feira, assim como as empresas de bens de consumo duráveis.

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