Leilão de energia do Paraguai atrai dez empresas interessadas em exportar para o Brasil

Critério de escolha do vencedor será definido com base no maior preço em dólar por megawatt/hora, ou a proposta que ofereça o maior benefício econômico para a estatal paraguaia Ande

O primeiro leilão para venda de energia de usinas paraguaias ao mercado livre brasileiro, realizado nesta sexta-feira (26), atraiu a atenção de dez empresas que apresentaram propostas para fazer a comercialização.

O certame ocorreu em meio a questionamentos de especialistas sobre as condições técnicas para a entrega da energia ao Brasil e a falta de regulamentação específica.

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Entre as empresas interessadas que apresentaram propostas foram Enel Trading, Impasa, Matrix, Mercosul Energy, Infinity, RZK, Âmbar, BTG Pactual, Kroma e Bolt Engy. O valor da proposta vencedora sai em até 30 dias, após a habilitação.

O critério de escolha do vencedor será definido com base no maior preço em dólar por megawatt/hora, ou a proposta que ofereça o maior benefício econômico para a Ande, estatal paraguaia que promoveu o evento.

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As empresas vencedoras terão que fazer o pagamento adiantado a cada ano, em relação ao início de entrega da energia no período. A comercialização de energia de usinas paraguaias foi permitida após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG), e o presidente paraguaio Santiago Peña terem negociado o aumento da tarifa de Itaipu.

À época, o Paraguai obteve a permissão imediata para vender a energia de suas hidrelétricas, exceto a de Itaipu, ao mercado brasileiro conforme as normas vigentes no Brasil. Neste primeiro momento, a energia viria da usina de Acaray (200 megawatts).

Algumas questões ainda precisam ser resolvidas, como a necessidade de regulamentação pelo lado brasileiro, nos moldes das regulamentações já existentes para importação de energia do Uruguai e da Argentina.

A energia paraguaia que será disponibilizada para venda no mercado livre brasileiro será proveniente de sobras de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) do país vizinho.

Fontes de dentro no Ministério de Minas e Energia (MME) disseram à reportagem que a licitação feita pela estatal paraguaia ocorreu sem a participação da pasta. Oficialmente o órgão disse que a viabilidade de importação de energia ainda está em fase preliminar de estudo.

Com informações do Valor Econômico

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