Itaú Asset eleva projeção de PIB para 2,5% em 2022 e corta a de inflação para 5,2%
Previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022 passou de 2,3% para 2,5%
A Itaú Asset Management ajustou suas projeções para atividade e inflação neste ano e no próximo.
A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022 passou de 2,3% para 2,5%. Para 2023, a expectativa de queda da atividade melhorou de -0,4% para -0,2%.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
No caso do IPCA, a projeção passou de 5,8% para 5,2% em 2022 e, com a inércia menor, de 5,1% para 4,8% em 2023.
“Os dados mais fortes do que o esperado para o primeiro semestre do ano e início do terceiro trimestre levaram a revisões positivas para o PIB de 2022, que vem sendo suportado por estímulos”, comenta a equipe a respeito da atividade. Os economistas ponderam que já observam “alguma desaceleração na margem”, com possível arrefecimento do consumo das famílias e um desemprego que segue melhorando, porém em menor velocidade do que o visto anteriormente.
Últimas em Economia
Em relação à inflação, o relatório aponta que as últimas divulgações trouxeram notícias positivas, com continuidade de uma queda em itens mais voláteis, mas também melhora relacionada à parte mais persistente, com núcleos de inflação (medida que exclui itens mais voláteis) mostrando desaceleração.
Administrados apresentam deflação, diz a Itaú Asset, dada a continuidade do movimento de cortes nos preços dos combustíveis e impactos relacionados à renúncia de impostos; alimentos vieram mais baixo do que o esperado e bens industriais indicam uma tendência mais clara de desaceleração.
“Por fim, a inflação de serviços, ponto de enorme relevância para o Banco Central, mostrou um comportamento geral melhor do que o esperado, ainda que alguns itens mais voláteis dentro do grupo tenham exacerbado as recentes surpresas positivas”, afirmam.
A Itaú Asset pondera que as revisões baixistas recentes têm sido positivas, mas o desafio para a autoridade monetária segue presente, com perspectivas de uma inflação ainda acima da meta por período prolongado.
“O cenário de incertezas e um IPCA ainda em nível elevado sugerem cautela da autoridade monetária no que diz respeito ao momento em que será realizado um início de ciclo de flexibilização monetária”, dizem.