Será que as máquinas vão nos substituir no mercado de trabalho ou produções autorais?
A chegada do ChatGPT deixa dúvidas sobre o uso da inteligência artificial em tarefas criativas. Será que é um momento de virada?
Uma inteligência artificial, super desenvolvida, que pode gerar conteúdo sozinha: são textos, poemas, livros, respostas sobre operações matemáticas e até letras de músicas. Como assim, Nina?
O ChatGPT é um modelo de linguagem treinado com uma variedade de temas e estilos, de qualquer área de conhecimento.
Em 2022, usando centenas de computadores super potentes, a empresa dos EUA OpenAI criou o sistema. Eles passaram meses puxando bilhões de informações de toda a internet para aprendizado da máquina, o que criou uma base sólida de conversação.
Uma ferramenta de diálogo automatizada entre computadores e humanos. O sistema usa um processo de “Transfer Learning”, uma ramificação do Machine Learning, no qual o computador estabelece a solução de um problema, aplicando-a em outro problema.
Por isso, uma grande polêmica envolve esse tipo de tecnologia: a criatividade é um ponto chave para diferenciar a reprodução de um robô para a obra de um artista. No entanto, o que fazer quando a inteligência artificial avança e começa a criar coisas novas? Ou seja: máquinas que extrapolam o conhecimento disponível em seu treinamento?
Professores, provavelmente, não vão saber qual é a redação feita por um aluno ou pelo ChatGPT. E ainda os profissionais que usam a escrita como ferramenta de trabalho, como jornalistas, escritores ou redatores, poderão ser facilmente substituídos por uma tecnologia ilimitada?
Todo mundo quer o ChatGPT
Você acredita que em 5 dias a ferramenta alcançou 1 milhão de usuários? Para se ter uma ideia, o Facebook levou dez meses para bater 1 milhão de contas.
No entanto, robôs virtuais que interagem com seres humanos já existem faz muito tempo, porém não eram tão acessíveis e de fácil utilização como o ChatGPT.
Atualmente a ferramenta é gratuita, super assertiva e coerente, mas não em 100% dos casos.
Você pode utilizá-lo onde e quando quiser: é só logar com uma conta do Google ou da Microsoft. E aí gostaram da novidade? Será que esse conteúdo foi escrito por mim ou por um robô, hein?