Eleição nos EUA, inflação e transição no Brasil são destaques da semana
Com índice de preços comportado, seguirá de pé a expectaiva de manutenção da Selic
A semana que começa pode trazer respostas pelas quais os investidores estão ansiosamente esperando no mundo inteiro. No cenário político, além da transição de governo no Brasil, investidores acompanham as eleições de meio de mandato nos Estados Unidos (EUA). As eleições de 8 de novembro nos EUA terão um enorme impacto nos rumos da nação, assim como no destino do partido no poder na Casa Branca.
Com a economia dos EUA em dificuldades e os eleitores preocupados com violência e a imigração sem visto, o veredicto pode ser duro para o atual presidente. Além disso, o resultado influenciará o campo de jogo da campanha presidencial de 2024 e, especialmente, as chances de Donald Trump concorrer novamente.
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Na economia, o Brasil, a China e os EUA divulgam seus índices de preço ao consumidor do mês de outubro. A forte alta dos preços está obrigando muitos países a aumentar as taxas de juros como há anos não se via, e, além da desvalorização do dinheiro, o risco de recessão global tem preocupado o mercado.
O Brasil e os EUA estão em situações bem diferentes no que diz respeito à política monetária. O Banco Central brasileiro já parou de elevar sua taxa básica de juros, a Selic, que está em 13,75% ao ano, e aguarda os efeitos do aumento.
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O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), indicador oficial do país, registrou deflação por três meses consecutivos, e a projeção para outubro é de uma variação de 0,47%. Continuando a inflação dentro das projeções do analistas, segue de pé a expectativa de que não haverá novos aumentos e o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) poderá pensar em cortar a taxa a partir do final do primeiro semestre do ano que vem.
O avanço da equipe de transição de governo é acompanhado de perto em busca de mais informações sobre quem vai liderar o time da economia.
Para os EUA, a previsão é de que o índice de preços ao consumidor (outubro) tenha uma aceleração para 0,7% em outubro depois dos 0,4% de setembro, mas o acumulado em 12 meses deve cair para 8% em outubro depois dos 8,2% de setembro.
Agenda da semana
SEGUNDA-FEIRA (7)
- S/h – Começo das conversas da COP27
- 0h – China: Balança comercial (outubro)
- 5h40 – Zona do Euro: Discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE
- 8h25 – Brasil: Boletim Focus
TERÇA-FEIRA (8)
- S/h: Eleições para o Congresso americano
- 7h – Zona do Euro: Vendas no varejo (setembro)
- 8h – Brasil: IGP-DI (outubro)
- 9h – Produção de veículos (outubro)
- 22h30 – China: Inflação ao consumidor (outubro)
QUARTA-FEIRA (9)
- 9h – Brasil: Vendas no varejo (setembro)
- 22h30 – EUA: Estoques de petróleo bruto
QUINTA-FEIRA (10)
- 9h – Brasil: IPCA (outubro)
- 10h30 – EUA: Inflação ao consumidor (outubro); pedidos de seguro-desemprego (semanal)
SEXTA-FEIRA (11)
- 4h – Reino Unido: PIB (3º trimestre)
- 9h – Brasil: Crescimento do setor de serviços (setembro)