Índice de inflação preferido do banco central americano sobe 2,5% em fevereiro; resultado deve animar mercado de ações

Dados serão bem recebidos pelos mercados que, em sua perspectiva mais otimista, esperam por três cortes nos juros neste ano

Nota de dólar. Foto: Getty Images
Nota de dólar. Foto: Getty Images

O índice de inflação preferido pelos diretores do banco central dos Estados Unidos (Fed, na sigla em inglês) subiu conforme o esperado em fevereiro. A informação será bem recebida pelos mercados que, em sua perspectiva mais otimista, esperam por três cortes nos juros da maior economia do mundo neste ano.

O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aumentou 2,5% nos 12 meses até fevereiro. O indicador mede a inflação nas despesas de consumo pessoal dos americanos. A informação foi divulgada pelo Departamento de Comércio nesta sexta-feira (29).

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Índice de inflação veio em linha

O dado veio dentro das previsões dos economistas apuradas pela FactSet, empresa que levanta dados quantitativos e qualitativos sobre balanços de empresas, mercado financeiro e setor industrial.

Os preços básicos, excluindo os preços voláteis dos alimentos e de energia, subiram 2,8%, também em linha com as previsões.

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De janeiro a fevereiro, o índice de preços PCE aumentou 0,3%, menos do que o aumento de 0,4% esperado pelos economistas.

Já o núcleo do índice subiu 0,3%, em linha com as expectativas.

Três cortes na taxa de juros

Os diretores do Fed reafirmaram na semana passada as suas projeções de três cortes nas taxas de juros neste ano. No entanto, o momento em que darão início aos cortes ainda permanece incerto.

O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que o banco central “não está longe” de reduzir a taxa de juros. Ele, no entanto, disse que quer mais provas de que a inflação está caindo em direção à meta estipulada, de 2% ao ano.

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