Agência de crédito e banco projetam impacto de taxação a produtos brasileiros pelos EUA
A agência de classificação de risco Moody’s calcula tributação de 5%. Estimativas do Bradesco variam de 10% a 25%
Como consequência de declarações do presidente Donald Trump, agências de crédito e bancos começaram a projetar possíveis alíquotas e impacto de uma taxação a produtos brasileiros pelos EUA, com provável desvalorização do real, mostra reportagem de O Estado de S. Paulo.
A agência de classificação de risco Moody’s calcula tributação de 5%. Estimativas do Bradesco variam de 10% a 25%.
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No caso de taxa de 10%, o impacto na balança comercial brasileira seria de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) por ano. No caso de 25%, iria a US$ 5,5 bilhões (R$ 33,1 bilhões).
Desvalorização do real
O principal foco de atenção com relação às tarifas comerciais é a possibilidade, no limite, de uma guerra comercial. E, com isso, a redução de fluxos financeiros para economias emergentes. É o caso do Brasil.
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Além disso, caso o aumento de taxação a produtos brasileiros se confirme, deve haver pressões de desvalorização do real e até afetar o ritmo de crescimento do Brasil.
A tarifa para o Brasil, porém, ainda é uma incógnita.
Na segunda-feira, Trump se queixou dos acordos comerciais com países-membros do Brics – grupo de nações que inclui, entre outras, Brasil, Rússia, Índia e China.
A taxação sobre produtos de México e Canadá é dada como certa.
