IF HOJE: tensão EUA x Rússia cresce e deve gerar mais retaliações econômicas

Presidente americano diz temer o uso de armas nucleares

O presidente dos EUA, Joe Biden. Foto: Kevin Lamarque/Reuters
O presidente dos EUA, Joe Biden. Foto: Kevin Lamarque/Reuters

Com cerca de um mês de guerra entre Rússia e Ucrânia em curso, a tensão diplomática entre Estados Unidos e Moscou se acirra. O presidente americano Joe Biden tem usado um tom mais duro para se referir aos russos e diz temer o uso de armas nucleares, químicas e biológicas no conflito. Em resposta, o Kremlin chamou as acusações de “banditismo”.

Hoje, a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) se reúne e Biden deve pedir a elaboração de um protocolo de reação da organização caso a Rússia use armas nucleares. O mercado também espera que o presidente americano anuncie mais sanções contra os russos.

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Por que importa?

Novas sanções americanas podem encarecer ainda mais as commodities, muitas delas de origem russa, pressionando a inflação global.

Como afeta seus investimentos?

O acirramento da disputa entre EUA e Rússia eleva a tensão nos mercados financeiros, provocando uma queda de ativos na Bolsa de Valores e a valorização de ativos de segurança, como o dólar, além de uma precificação maior de juros e da inflação.

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Com preço nas alturas, carne brasileira encarece também frango e ovos

Os preços da carne bovina permanecem nas alturas no Brasil e continuam a puxar para cima proteínas mais baratas, como frango e ovo, que voltou a bateu recorde nas gôndolas dias atrás. A carne suína, dizem analistas de mercado, até ganhou espaço no prato dos brasileiros, mas menos do que o que os produtores previam. Como a oferta da proteína do porco atende à demanda com folga, os valores cobrados estão mais baixos.

Um quilo de carne bovina custava, em média, R$ 51,55 no varejo paulista na quarta-feira passada, depois de cair um centavo em uma semana, informa a Scot Consultoria. Em relação ao pico de meados de dezembro, o valor caiu 7%, mas, em comparação com março do ano passado, a alta chega a 26%.

Combustível já representa 50% do custo das aéreas, diz presidente da Gol

As passagens aéreas no Brasil já vêm aumentando por causa da alta do petróleo desde o ano passado, mas o impacto maior ainda está por vir, com a nova escalada das cotações após a guerra na Ucrânia. Segundo o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, o combustível de aviação já representa 50% do custo das companhias aéreas — bem mais do que o patamar histórico de 35%.

Para acompanhar hoje:

8h: IPC-S (3ª quadrissemana/mar) medido pelo FGV
11h: vendas de residências novas nos EUA em fevereiro
11h30: estoques de petróleo nos EUA até 15 de março
12h: confiança do consumidor na zona do euro em março
21h30: PMI industrial do Japão em março

(Com Valor Econômico)

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