IF Hoje: Mercado analisa impactos da PEC que eleva benefícios e causa impacto de R$ 41,2 bi

Cerca de R$ 41,25 bilhões serão distribuídos em benefícios sociais

Rua de comércio popular no Rio de Janeiro (RJ) (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)
Rua de comércio popular no Rio de Janeiro (RJ) (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

O mercado financeiro brasileiro amanhece com a notícia de que o Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que aumenta o valor do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, dobra o vale-gás, cria um novo benefício voltado para caminhoneiros e outro para os taxistas. Somadas, as medidas custarão aos cofres públicos R$ 41,25 bilhões neste ano, montante que ficará fora do teto de gastos. A proposta agora segue para a Câmara dos Deputados.

São duas as preocupações dos investidores: o abalo na credibilidade fiscal do governo – não só o atual, mas também o próximo, que vai herdar parte dessa conta – e o potencial inflacionário de jogar na economia esse caminhão de dinheiro no momento em que o mercado de trabalho dá sinais de melhora.

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O resultado é só um: aumento dos juros futuros. Assim, as aplicações em renda fixa ficam mais atraentes, em detrimento da Bolsa de Valores.

Agenda do dia

  • 9h: Índice de preços ao produtor (junho), do IBGE
  • 10h30: ICF (Índice de Intenção de Consumo das Famílias) (junho), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo)
  • 11h – EUA: PMI industrial (junho)
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