Ibovespa sobe 2,43% e fecha aos 113.900 pontos; S&P tem maior alta desde junho de 2020

Em sessão de alívio para os mercados globais, com investidores enxergando um possível abrandamento no conflito entre Rússia e Ucrânia, o Ibovespa pegou carona nos seus pares internacionais

Saguão da B3, Bolsa de Valores de São Paulo (Foto: Divulgação)
Saguão da B3, Bolsa de Valores de São Paulo (Foto: Divulgação)

Em sessão de alívio para os mercados globais, com investidores enxergando um possível abrandamento no conflito entre Rússia e Ucrânia, o Ibovespa pegou carona nos seus pares internacionais e exibiu forte valorização hoje. Após ajustes, Ibovespa fechou em alta de 2,43%, aos 113.900,34 pontos.

Entre as maiores altas do dia, CVC Brasil ON disparou 16,97%, Grupo Natura ON ganhou 16,25%, Banco Inter units saltou 15,18%. Na outra ponta, refletindo a queda do petróleo, PetroRio ON cedeu 6,44% e 3R Petroleum recuou 4,35%. Vale ON corrigiu 2,64% após sucessivas altas.

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EUA

Em Wall Street, os três principais índices acionários terminaram a sessão desta quarta-feira em alta. No fim da sessão, o índice Dow Jones fechou em alta de 2%, a 33.286,25 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 2,57%, a 4.277,88 pontos, e o Nasdaq avançou 3,59%, a 13.255,55 pontos.

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Entre os índices setoriais, um dos que fecharam com melhor desempenho foi o financeiro (3,61%). O segmento se beneficiou da elevação dos rendimentos (yields) dos títulos do Tesouro. Os yields passaram a subir com ímpeto tanto pela menor demanda pelos papéis quanto pela aproximação da alta de juros pelo Fed, o banco central dos EUA, na próxima semana.

Perto do horário do fechamento, o rendimento da título do Tesouro de dez anos operava a 1,948%, de 1,871% da última sessão. As ações do Bank of America subiram 6,35% e as do Wells Fargo cresceram 5,81%.

Já na ponta das perdas, o setor mais penalizado hoje foi o que vinha se beneficiando anteriormente, o de energia, que fechou o dia em queda de 3,18% e apagou os ganhos da semana, mas segue acumulando ganhos de 6% no mês de mais de 34% no ano.

Europa

O otimismo entre os investidores por uma solução diplomática para o conflito entre Ucrânia e Rússia levou os principais índices acionários europeus a registrar o maior ganho diário em anos. O destaque ficou com o francês CAC 40, que teve o melhor desempenho percentual em quase 35 anos ou desde 31 de dezembro de 1987, ao subir 7,13%.

Já a alta de 4,68% do Stoxx Europe 600 hoje representou a maior desde 24 de março de 2020. Da mesma forma, o aumento de 7,92% do principal índice acionário da Bolsa de Frankfurt também foi o maior desde a mesma data. Por sua vez, o britânico FTSE 100 terminou com +3,25%, superando a performance de 25 de fevereiro deste ano.

Dólar

O dólar comercial fechou em queda nesta quarta-feira (9). A moeda caiu 0,82% ante o real, cotada a R$ 5,012. O movimento é influenciado pela melhora do humor nos mercados externos, o que favorece os ativos de risco, ao passo que os investidores seguem atentos ao desenrolar da guerra na Ucrânia.

Antes do fechamento, a moeda se afastou das mínimas do dia, de R$ 4,9855.

O enfraquecimento do dólar também é refletido no desempenho dos pares emergentes. As commodities também tiveram um dia de alívio.

Petróleo

Os contratos futuros do petróleo fecharam a sessão desta quarta-feira em forte queda, com a referência global da commodity, o Brent, anotando a sua maior queda diária em quase dois anos. O recuo segue na sequência do fechamento mais elevado para os preços do petróleo desde 2008.

O contrato do petróleo Brent para maio fechou em queda de 13,15%, a US$ 111,14 por barril hoje, recuo mais acentuado desde abril de 2020, quando os temores sobre a destruição da demanda causada pela pandemia de covid-19 derreteu os preços da commodity. O contrato do WTI para abril, por sua vez, caiu 12,12%, a US$ 108,70 por barril, anotando a maior queda diária desde novembro do ano passado.

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