IBC-Br cai 1,13% em agosto e tem queda maior que a esperada
Índice do BC que acompanha evolução na economia teve queda maior que mediana estimada
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 1,13% em agosto, na comparação dessazonalizada com o mês anterior, conforme divulgado nesta segunda-feira pela autoridade monetária. Em julho, o indicador teve alta de 1,67% (dado revisado de alta de 1,17%).
A queda de agosto foi mais intensa do que a prevista pelo consenso do mercado — a mediana das estimativas colhidas pelo Valor Data apontava para uma queda de 0,50%. O percentual, contudo, ficou dentro do intervalo das projeções, que iam de queda de 2,60% a alta de 0,3%.
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Em relação ao mesmo período do ano passado, por sua vez, houve alta de 4,86%. Em 12 meses, o IBC-Br subiu 2,08% e no acumulado do ano a elevação foi de 2,76%.
Devido às constantes revisões, o IBC-Br acumulado em 12 meses é mais estável do que a medição mensal.
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Por fim, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o índice teve alta de 0,42% em relação aos três meses encerrados em julho.
O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) de frequência trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia.