Horário de verão pode gerar economia de R$ 400 milhões, diz Silveira

Recomendação foi aprovada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, mas ministro ressaltou que ainda quer avaliar outras medidas de resiliência antes de decidir

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse hoje (19) que recebeu uma recomendação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) de retomar o horário de verão para reduzir o estresse energético gerado pela crise hídrica.

A recomendação foi aprovada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico na tarde desta quinta,.

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Mas Silveira ressaltou que ainda quer avaliar outras medidas de resiliência antes de tomar a decisão.

“Não há risco de crise energética”, afirmou.

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Segundo Silveira, em entrevista coletiva na sede do ONS no Rio, o horário de verão poderia gerar uma economia de R$ 400 milhões

Isso porque sua adoção evitaria o acionamento de mais geração térmica.

No entanto, a decisão deve ser tomada dentro dos próximos dez dias, disse o ministro.

“A decisão do horário de verão é do governo, mas quem fundamenta é o setor energético”, afirmou.

Assim, Silveira reforçou que precisa conversar com outras áreas antes de decidir.

“Mesmo que o horário de verão seja decretado antes das eleições municipais, ele não seria implementado antes do segundo turno.”

Segundo Silveira, o que dá tranquilidade é o fato de não haver risco energético. “Ainda não me convenci da necessidade de decretar o horário de verão.”

“Hoje temos o menor índice pluviométrico desde quando o Cemaden [Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais] iniciou as medidas, há 74 anos”, disse o ministro.

O ministro afirmou que, quando o horário de verão foi suspenso em 2019, não houve base científica para a decisão, o que gerou uma crise em 2021.

Com informações do Valor Econômico

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