Haddad coloca Paulo Guedes na polêmica da ‘taxação do Pix’

Receita revogou instrução normaltiva para ampliar fiscalização do meio de pagamento

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinará medida provisória (MP) para garantir a “não tributação” do Pix.

Segundo ele, a decisão de revogar a instrução normativa da Receita Federal publicada neste mês foi tomada “justamente para dar força” à MP.

Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

“Isso é só uma ampliação, um reforço, daquilo que já está na legislação”, disse depois de reunião no Palácio do Planalto com Lula.

De acordo com o ministro, a MP “trata de colocar fim à mentira”. Bem como “reforça a gratuidade no uso do Pix”. Também atesta que “o Pix está protegido por sigilo como qualquer outro meio de pagamento”.

Últimas em Economia

Quedas nas transações via Pix

Simultaneamente, Haddad afirmou que a medida provisória (MP) que tratará do Pix “praticamente equipara” o sistema de pagamentos instantâneos “ao pagamento em dinheiro”.

“Estamos garantindo na lei que, se o pagamento no Pix estiver disponível, ele [comprador] possa pagar o mesmo valor que pagaria em dinheiro”, disse.

Então, Haddad afirmou que o Banco Central (BC) “foi ouvido” a respeito do assunto. Já que foi o responsável pela criação do Pix. Ele também reforçou que a queda nas transações via Pix aconteceu por causa de fatores sazonais.

“Quando foram verificar se essa queda era proporcional aos anos anteriores, verificou-se que sim”, disse.

Paulo Guedes lembra por Haddad

O ministro da Fazenda também afirmou que nem ele e nem o presidente Lula consideram a taxação do Pix “uma boa ideia”.

Haddad mencionou que o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “tentou e fracassou” ao buscar reintroduzir a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Ele ainda afirmou que o seu antecessor no cargo, o então ministro da Economia, Paulo Guedes, “deu entrevista defendendo esse tipo de imposto”, referindo-se à taxação de transações virtuais.

Com informações do Valor Econômico

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.

Mais em PIX


Últimas notícias

VER MAIS NOTÍCIAS