Haddad: G20 será lembrado como ponto de partida para diálogo sobre justiça tributária

De acordo com o ministro da Fazenda, a reforma tributária brasileira engloba alguns princípios que o país gostaria de ver na cooperação internacional

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que a presidência brasileira do G20, grupo de 19 economias mais União Europeia e Africana, será lembrado como um ponto de partida para o diálogo sobre justiça tributária.

Em discurso que abriu a terceira reunião de ministros de finanças e presidentes de bancos centrais do grupo, no Rio, Haddad voltou a defender a taxação global de “super-ricos”. Ele reafirmou que a proposta é uma prioridade para a presidência brasileira do G20.

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“Encontrar formas eficazes de tributar super-ricos é uma prioridade para a presidência do Brasil no G20. E graças à nossa vontade política coletiva, este G20 será lembrado como o ponto de partida de um novo diálogo global sobre justiça tributária”, disse.

O chefe da Fazenda também se mostrou otimista sobre a aprovação de uma declaração ministerial conjunta ao fim do encontro. Segundo Haddad, a equipe técnica do ministério trabalhou “arduamente” nos últimos meses para construir uma declaração ministerial do G20 sobre cooperação tributária internacional. Ele destacou que a declaração não será um ponto de chegada, mas de partida.

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“Estou muito satisfeito por estarmos em condições de aprovar esta declaração. É a primeira vez que nós, ministros da trilha de finanças do G20, falamos em uníssono sobre uma série de questões relativas à tributação. Essa declaração será um documento histórico”, disse.

De acordo com o ministro da Fazenda, a reforma tributária brasileira engloba alguns princípios que o país gostaria de ver na cooperação internacional. Ele afirmou que a reforma simplificará o sistema e terá um “importante redistributivo”, o que irá baratear a cesta de consumo das pessoas mais pobres.

Com informações do Valor Econômico

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