Haddad está determinado em buscar equilíbrio fiscal, diz presidente da Febraban
Segundo Isaac Sidney, conversa com o ministro da Fazenda tratou dos desafios que o país enfrenta para poder ter uma trajetória de equilíbrio das finanças públicas e voltou a reafirmar apoio institucional a Haddad
O presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, afirmou após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que “saímos convencidos desse encontro de que o ministro Haddad não só está determinado a buscar o equilíbrio das contas do governo, [como] para também expandir esse diálogo para o Congresso Nacional, e com todo o empresariado brasileiro”.
A declaração ocorreu após um encontro com o ministro e presidentes de bancos privados, na manhã desta sexta-feira. Segundo Sidney, o ministro solicitou encontros periódicos com instituições financeiras para conversar sobre a conjuntura econômica há muito tempo, ou seja, antes dos acontecimentos dos últimos dias que enfraqueceram a posição do ministro no governo.
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“É claro que nós também não perderíamos a oportunidade de estar hoje aqui para falar da importância do equilíbrio das finanças públicas. Mas nós aqui estivemos também para reafirmar um apoio institucional ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad”, afirmou o presidente da Febraban.
O presidente da Febraban não respondeu a perguntas dos jornalistas.
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Segundo Sidney, a conversa tratou dos desafios que o país enfrenta para poder ter uma trajetória de equilíbrio das finanças públicas e voltou a reafirmar apoio institucional a Haddad. Este foi o quarto encontro do ministro da Fazenda com dirigentes dos maiores bancos privados.
“Os últimos acontecimentos de ruídos e de tensionamento sobre discussões a respeito do cumprimento das metas fiscais, do arcabouço fiscal [também fizeram parte das conversas, mas], nós aqui estivemos para reafirmar o apoio institucional do setor bancário ao ministro da economia” completou.
O retorno das finanças públicas a um ponto de equilíbrio, na visão do presidente da entidade é o que “vai garantir um crescimento sustentável e que nós consigamos manter a inflação sob controle, facilitando o trabalho do Banco Central”.
Com informações do Valor Econômico