Guedes defende que Banco Mundial aumente financiamento para combater pobreza extrema
Em carta ao Banco Mundial e ao FMI, Guedes reafirmou o papel do governo Bolsonaro de proteger e alcançar metas ambientais
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu que o Banco Mundial encontre maneiras de aumentar o financiamento disponível para enfrentar a pobreza extrema e outros desafios que os países enfrentam atualmente e no futuro.
Esse é um dos comentários feitos por ele no documento por escrito entregue ao comitê de desenvolvimento do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, divulgado na tarde de hoje.
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“Ressaltamos a importância e a urgência de enfrentar os desafios climáticos, como entraves iminentes para nossas metas de desenvolvimento sustentável. Apesar da liderança do Brasil na matriz energética limpa, continuamos engajados no desenvolvimento de programas inovadores que integram melhorias ambientais, sociais e de governança”, afirmou o ministro.
Guedes considera que a proteção da biodiversidade e o uso responsável dos recursos naturais são essenciais para investimentos futuros.
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“Um terço da área terrestre brasileira é protegida por lei. Essas áreas integram o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza ou pertencem a um dos 700 territórios indígenas e, no seu conjunto, são maiores que o território do Leste Europeu”, escreveu o ministro. “Além disso, um quarto das águas brasileiras está protegida, superando em muito as metas comprometidas com a Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica.”
Metas ambientais do Brasil
O ministro citou a criação, pelo Brasil, do Programa Nacional de Crescimento Verde para combinar a redução das emissões de carbono, conservação das florestas e uso racional dos recursos naturais com geração de empregos verdes e crescimento econômico, melhorando as condições de vida da população brasileira. Paralelamente a esse programa, Guedes disse que o Brasil está promovendo a segunda fase do Plano de Adaptação às Mudanças Climáticas e Baixas Emissões de Carbono na Agricultura 2020-30. O objetivo é promover a resiliência a condições climáticas extremas e controlar as emissões de gases de efeito estufa na agricultura brasileira.
Antes da COP26, diz o comunicado, o Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 50% até 2030, em comparação com os níveis de 2005.
Além disso, a meta de alcançar a neutralidade de carbono foi antecipada de 2060 a 2050. “A mobilização do setor privado é essencial na busca de formas inovadoras de mudança de matrizes energéticas e adoção de energia limpa. Sem dúvida, os desafios que o globo agora está enfrentando exigem ações convincentes e coordenadas”, ressaltou o ministro.