GM lança PDV para 3 fábricas de São Paulo; proposta prevê salários extras e carros da marca

Programa de Demissão Voluntária visa cortar 1.215 vagas nas fábricas de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes

Pátio com carros da montadora General Motors (GM) Foto: Robson Fernandjes/Estadão Conteúdo
Pátio com carros da montadora General Motors (GM) Foto: Robson Fernandjes/Estadão Conteúdo

Os metalúrgicos das fábricas da General Motors em São Caetano do Sul, São José dos Campos e de Mogi das Cruzes, todas no Estado de São Paulo, aprovaram nesta sexta-feira, (1º), proposta da empresa de abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) que visa cortar 1.215 vagas nas três unidades.

A proposta envolve valores extras de salários de acordo com o tempo de casa e carros da marca. O PDV foi negociada entre dirigentes da empresas e dos três sindicatos de metalúrgicos que representam os trabalhadores dessas unidades.

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“Nós construímos juntos a proposta e ela é excelente”, diz o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, Aparecido Inácio da Silva. As negociações começaram ainda em outubro, logo após a GM suspender, por determinação da Justiça do Trabalho, as demissões de 1.244 trabalhadores.

O PDV é aberto a todos os empregados, tanto os que estão trabalhando regularmente como o que estão em licença remunerada – após suspender os cortes, a GM colocou os funcionários que estavam na lista de demissões em licença remunerada.

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Onix Hatch

Além dos direitos normais de demissões, o PDV estabelece seis meses de salário extra, adicional de R$ 15 mil e plano médico por três meses ou R$ 6 mil para trabalhadores que tenham de um a seis anos de fábrica. Para aqueles com sete anos ou mais, serão pagos cinco meses de bônus, um carro Onix Hatch LS ou R$ 85 mil, e plano médico por seis meses ou R$ 12 mil.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, para cada adesão de trabalhador que esteja ativo haverá o retorno de outro que está em licença remunerada. As inscrições para o PDV serão entre os dias 5 e 12 deste mês. Quem não aderir, terá estabilidade no emprego até 31 de maio de 2024.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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