Fiagro pode ser tão popular quanto fundos imobiliários, diz Anbima

Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagro) podem ser no futuro tão populares entre os investidores como os fundos imobiliários. A avaliação é de Flavia Palacios, diretora e coordenadora da comissão de securitização da Anbima, que representa os mercados de capitais e de investimentos. “Quando pensamos no Fiagro e traçamos um paralelo com […]

Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagro) podem ser no futuro tão populares entre os investidores como os fundos imobiliários. A avaliação é de Flavia Palacios, diretora e coordenadora da comissão de securitização da Anbima, que representa os mercados de capitais e de investimentos.

“Quando pensamos no Fiagro e traçamos um paralelo com o fundo imobiliário, o Fiagro é muito mais amplo e até mais poderoso como instrumento”, disse nesta quarta-feira durante o 45º Congresso Brasileiro da Previdência Privada (CBPP), promovido pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), em São Paulo.

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Segundo Palacios, os valores mobiliários do agro, como CRA e Fiagro, tiveram sua legislação e regulamentação claramente inspirados nos instrumentos imobiliários. Para ela, “o que o mercado imobiliário demorou dez anos para crescer, a gente viu em três ou quatro anos no agro porque a parte do mecanismo dos instrumentos já estava testada”.

“Eu acho ótimo que o Fiagro pegue carona e acho que tende a ter a mesma popularidade ou tamanho, até mais. O público investidor só precisa, entendendo as semelhanças com os fundos imobiliários, entender também as diferenças”, afirmou.

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O mercado trabalha atualmente para que o público investidor conheça melhor o setor do agronegócio e para que o produtor rural conheça o mercado de capitais, disse. “É uma via de mão dupla. Falar para os investidores estudarem o agro não é suficiente. É necessário também um aprendizado do agro, que é acostumado com um único tipo de crédito, com um único tipo de credor. Negociar com o mercado de capitais é diferente do que negociar com o gerente do banco.”

*Com informações do Valor Econômico

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