Fernando Haddad adia viagem à Europa a pedido do presidente Lula

Adiamento de viagem de Fernando Haddad acrescenta mais um capítulo à queda de braço entre governo e mercado

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, em painel de discussão do Itaú BBA Macro Vision 2024 Foto: Divulgação/Itaú Unibanco

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adiou viagem que faria para a Europa nesta semana. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do ministro neste domingo (3).

“A pedido do presidente Lula, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estará em Brasília ao longo da próxima semana, dedicado aos temas domésticos. Por essa razão, a viagem à Europa, prevista para segunda-feira, não será realizada neste momento. A agenda em questão será retomada oportunamente.”

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A assessoria do ministério informou anteriormente que Fernando Haddad estaria na Europa entre os dia 4 e 9 de novembro para “compromissos” que ainda precisavam ser confirmados.

Assim, a viagem foi anunciada em meio à piora das percepções sobre o quadro fiscal do país. E diante de expectativas sobre o anúncio do pacote de revisão de gastos pela equipe econômica.

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Então, na sexta-feira, o dólar encerrou o dia cotado a R$ 5,86, maior patamar desde maio de 2020.

Patamar alto do dólar: entenda

Dessa forma, o patamar de R$ 5,86 do dólar frente ao real é o mais alto em quatro anos.

Assim, o dólar espelha a situação da moeda no auge da primeira onda de covid-19. Foi quando o mundo começava a se fechar por conta da pandemia.

Dessa maneira, a Inteligência Financeira mostrou na sexta-feira que a alta da moeda norte-americana está ligada a dois fatores.

O primeiro é mesmo a desconfiança do mercado sobre o cumprimento da meta fiscal. A eleição norte-americana da próxima semana também ajuda a explicar tamanha valorização.

Então, conforme a análise publicada pelo editor-chefe da Inteligência Financeira, José Eduardo Costa, há uma queda de braço em curso entre governo e mercado financeiro.

Assim, ao que tudo indicava essa disputa ficaria congelada com a viagem de Haddad para a Europa.

Mas o panorama muda agora com a permanência do ministro no Brasil a pedido do presidente Lula.

Com informações do Valor Econômico

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