Fenabrave pede sequência de programa de descontos para carros

Associação prepara uma nova proposta para levar em breve ao governo

Linha de produção de carros da Fiat no Brasil. Foto: Washington Alves/Reuters
Linha de produção de carros da Fiat no Brasil. Foto: Washington Alves/Reuters

A direção da Fenabrave, associação que representa as concessionárias de automóveis, considerou “muito positivo” o impacto no mercado dos descontos patrocinados pelo governo.

Nesta terça-feira (4), durante a apresentação das vendas de veículos de junho, que cresceram 6,5% frente ao mesmo mês do ano passado, o presidente da entidade, José Maurício Andreta Júnior, ressaltou diversas vezes que, após um período de paradas de fábricas e estoques elevados, o programa fez o coração do setor voltar a bater.

Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

Ele ponderou, no entanto, que o “trabalho precisa ter sequência”.

A área técnica da entidade está preparando uma nova proposta para levar em breve ao governo. O objetivo, disse Andreta Júnior, é um programa que seja bom para todos – ou seja, que estimule o mercado, preserve a arrecadação do governo pelo aumento de volume e reduza as emissões com a renovação da frota.

Últimas em Economia

“Queremos venda ao consumidor final, que perdeu poder aquisitivo”, declarou o presidente da Fenabrave.

Segundo o executivo, como existe uma defasagem entre a venda e a entrega do automóvel e os estoques na rede ainda têm muitos carros com os bônus de R$ 2 mil a R$ 8 mil autorizados pelo governo, as estatísticas de julho devem refletir ainda os efeitos do programa.

Assim, a tendência, frisou, é de um pico de vendas neste mês.

Andreta Júnior sublinhou que a projeção da Fenabrave de manutenção, em 2023, das vendas do ano passado – leve alta de 0,1% – só não foi revista para uma queda em razão do “sucesso” da medida do governo.

Já em relação aos créditos autorizados para descontos na troca de caminhões com mais de 20 anos de uso, pouco usados até agora, a avaliação é a de que o programa não deslanchou por conta do contexto de desempenho fraco da economia, com exceção do agronegócio, juros altos, com condições de financiamento desfavoráveis, e aumento, na média de 20%, na nova linha de veículos de carga.

Com informações do Estadão Conteúdo

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS