‘Cerca de 97% das pessoas entendem que o escritório é um lugar para conexões e não mais para produzir’, afirma Felipe Rizzo, CEO da WeWork
O executivo conversou com a equipe da IF sobre a necessidade de uma maior disciplina dentro dos novos modelos de trabalho
Com o fim do isolamento social após a chegada da vacina para a covid-19, e mais recentemente, a declaração oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o encerramento da emergência de saúde para o coronavírus, muitas empresas passaram a adotar o sistema híbrido de trabalho.
Neste modelo, os funcionários dividem os dias entre trabalhar em casa, no escritório e, em alguns casos, em outros espaços. Mas, será que dá para ter disciplina com toda esta flexibilidade?
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De acordo com Felipe Rizzo, CEO da WeWork, esta maior versatilidade em escolher o local para trabalhar pode ajudar muito o profissional.
“Não só na questão da produtividade, mas também no balanço entre a vida pessoal e profissional. Afinal de contas, eu não consigo ver um cenário onde as pessoas vão voltar atrás no nível de flexibilidade que elas alcançaram e na busca delas por um propósito”, afirma o executivo.
Para o CEO da WeWork, o escritório é um lugar de conexões
Diante disso, para Rizzo, é importante que os líderes entendam que existem diferentes realidades dentro de uma mesma equipe.
“Portanto, a gente precisa pensar nessa jornada que seja inclusiva para todos os tipos de funcionários. Isso porque, cerca de 97% das pessoas entendem que o escritório é um lugar para conexões e não mais um lugar para você sentar e produzir, já que é possível fazer isto de qualquer local”, conta o CEO da WeWork.
Relações humanas são necessárias
Rizzo lembra também que, durante o isolamento, a grande maioria das pessoas percebeu a importância de estabelecer relações humanas, e que o presencial faz sim muita diferença.
“Portanto, nesse contexto, as empresas estão desenvolvendo seus diferentes ritos. Ou seja, as companhias passaram a definir em que momentos serão necessários todos estarem juntos. Seja para gerar criatividade, para pegar a cultura da companhia, para estabelecer relações de confiança ou para estabelecer mais empatia”, diz.
Por outro lado, alguns setores, como de tecnologia e desenvolvimento de software, os profissionais buscam muito mais um modelo de trabalho menos presenciais. “Mas eles também entendem a necessidade de ter ritos ou de todo mundo se encontrar em determinados dias”, esclarece o CEO.
Então, de fato, as relações humanas também são necessárias para estabelecer uma melhor conexão entre os profissionais. E isto, claro, ajuda e melhora a performance dentro do trabalho.
Inovação, cultura e inteligência financeira
Durante a conversa com a equipe da Inteligência Financeira, Felipe Rizzo também falou sobre a WeWork e o futuro da empresa. E não parou por aí. O CEO também comentou sobre inovação, a cultura da flexibilização no modelo de trabalho em outros países, e claro, o que é ter inteligência financeira para ele.
Você confere a entrevista completa no vídeo.